Bicicletas de fibra de carbono e de alumínio estão definitivamente entre os itens do passado. Hoje o melhor modelo manufaturado vem mais leve, mais forte, mais confortável e deixa uma pegada de carbono muito menor para um modo de transporte que está entre os mais desejados na preservação do meio ambiente.Até hoje, o mais conhecido construtor de bicicletas de bambu is Craig Calfee, que mantém sua oficina na costa californiana. Suas bicicletas têm um desenho fenomenal e dependem da produção de uma gramínea: o bambu. Mas ele não é o único. Hoje bicicletas de bambu são produzidas em muitos países africanos com bastante sucesso. Craig Calfee é em parte responsável pela própria competição, já que foi em Gana que fundou o Projeto Bamboosero, — que é um projeto com apoio parcial do Instituto da Terra da Universidade de Columbia, que tem como objetivo ensinar os ganenses a construírem uma bicicleta de bambu, e mais tarde até, quem sabe, abrirem uma pequena fábrica de bicicletas. A facilidade do projeto está nos insumos. O material é simples: bambu, que é encontrado em todos os continentes, no mundo inteiro, abundante. Ele precisa ser curtido por quatro meses antes de ser usado na fabricação das bicicletas; e como liga, fibras de cânhamo embebidas em resina são usadas para amarrar os tubos de bambu. Mas o sucesso está também na eficiência, o bambu é leve e extremamente resistente. Craig Calfee não é o único trabalhando em solo americano com o desenvolvimento de modelos de bicicletas de bambu. Nick Frey, que é um engenheiro e ciclista passou dois anos desenvolvendo o seu modelo de bicicleta de bambu para, com outros quatro engenheiros, formar a companhia de bicletas de bambu chamada Sol Cycles, na cidade de Princeton, NJ. Logo depois deslocou-se para o estado do Colorado onde fundou a companhia Boo Bicycles que também se especializa em bicicletas de bambu. Há outros nessa competição de bicicletas de bambu: Daedalus em Portland, no estado de Oregon, que constrói esse tipo de bicleta desde 2005.
Em cada porto da saudade A canoa do amor atraca E não te achando Retorno ao Mar Enfrentando a tempestade O medo / a solidão E faminto Fixo-me ao leme da esperança Temendo a perda de forças o desvio do porto seguro Mar brando / Bhaia cristalina Canoa dos sonhos Quando o tempo Em tua ausência/corre Pondo a embarcação em perigo Enfraquecendo o amor Desviando-o Enão te encontrando Perco-me da tua rota by Jorge Pereira
Não sei se te amo hoje como te amei no passado. Mas sinto o coração disparar no peito quando penso em você, quando sei que esta por perto. - Não sei se te amo hoje como te amei ontem, mas ainda me lembro do seu cheiro, do seu gosto, de sua voz nos meus ouvidos. Ainda posso sentir minhas mãos deslizando por sua pele, e sorrio ao lembrar de como você se arrepiava com o meu toque. - Não sei se ainda te amo, como te amei outrora, mas ainda percebo em meus lábios o gosto dos seus beijos, fechando os olhos vejo o seu sorriso malicioso, quando me fazia corar. - Não sei se é amor... Talves, seja saudades de um tempo que não volta mais, ficou perdido no passado, na lembrança, e pra mim, ficou gravado para sempre, no coração.-
De que adianta esperar por sua volta se sei que você não vem.? De que adianta esperar que você tenha entendido o que aconteceu, se você nunca me entendeu.? De que adianta sonhar com seus beijos, seus abraços, seus carinhos, se já não te desperto mais desejo.? De que adianta ficar me enganando acreditando que o que passou, passou, e possamos começar um novo caminho.? De que adiantam tantas perguntas, se sei as respostas? Perdi você...
John Constable (11 de junho de 1776, Suffolk , Inglaterra- 31 de março de 1837, Londres, Inglaterra) Estudou na Dedham Grammar School e ao deixar a escola, trabalhou um período com seu pai, apesar de seu coração não estar ali. Em 1799 convenceu então seu pai a mandá-lo para a Royal Academy em Londres para estudar arte. Em 1816, Constable conquistou sua segurança financeira com a morte de seu pai. Casou-se com Maria Bicknell contra a vontade da família dela e foram muito felizes. Com a morte de sua esposa, em 1828, caiu numa profunda depressão e seus trabalhos tornaram-se mais escuros passando um ar de lamento. Foi um dos artistas pioneiros na percepção e estudo da mudança dos efeitos da luz e condições atmosféricas na arte. Constable, que fez da natureza seu tema principal, dedicou-se à compreensão e desenvolvimento de novos caminhos para descrever a mutação. O céu principalmente o encantou devido às mudanças de luminosidade na natureza as quais governam tudo. Marcou fortemente esta sua obsessão com estudos das nuvens e da abóbada celeste. Ele também experimentou diferentes técnicas com folhas molhadas e sereno capturando novos efeitos para retratá-los em seus trabalhos. Constable tinha grande afinidade com a poesia e ocasionalmente exibiu seus escritos. Constable ganhou reconhecimento da sua obra lentamente, primeiro na França e depois na Inglaterra. Faleceu em 1837 e foi um inspirador fundamental para os pintores do Romantismo e pintores de paisagem de forma geral. Fonte: Edukbr
MAL PODEMOS ESPERAR”, diz a inscrição na vuvuzela do outdoor em Polokwane
Mas, o que vem a ser vuvuzela?
Vuvuzela em Isizulu, uma das onze línguas faladas na África do Sul, significa “falo comprido para soprar”. A raiz vuvu- significa “soprar” ou “por a boca em algo” e o sufixo -zela denota “objeto comprido e oblongo” (fonte) - este é o nome atribuído a estas cornetas de plástico estridentes que vemos os africanos soprando e que conseguem ter um ruído tão potente quanto um avião - 127 decibéis.
Já imaginaram um estádio com 90 mil pessoas e todas soprando vuvuzelas? Dizem os especialistas que esta exposição aos sons das mesmas, podem provocar perda de audição.
Aqui a minha volta, a quantidade de crianças e jovens também, ouço a cada dia aumentar o barulho estridente destas benditas cornetas e, confesso, estou ficando preocupada com o que será na próxima terça-feira quando o Brasil entrar em campo. Estou pensando em comprar uma pra mim também.
"Este é um dos momentos mais importantes na vida de nosso país. Estou aqui, em frente a vocês, repleto de profundo orgulho e alegria - orgulho das pessoas comuns e humildes deste país. Vocês têm demonstrado tanta calma, paciência e determinação para reclamar este país para vocês e agora com alegria podemos gritar dos telhados: Finalmente livres! Finalmente livres!"
"A beleza curiosa da música africana é que ela anima mesmo quando nos conta uma história triste. Você pode ser pobre, pode ter apenas uma casa desmantelada, pode ter perdido o emprego, mas essa canção lhe dá esperança. A música africana é sempre sobre as aspirações do povo africano. "
"Se existe sonhos sobre uma bela África do Sul, há também estradas que levam a este objetivo. Duas destas estradas podem ser chamadas Bondade e Clemência. "
"Quando deixamos nossa luz própria brilhar, inconscientemente damos às outras pessoas permissão para fazer o mesmo."
"A educação é a mais poderosa arma pela qual se pode mudar o mundo."
Victor Molev nasceu em Nizhniy Novgorod(Rússia) em 1955 e se formou em arquitetura, porém é mais conhecido atualmente por seu trabalho como artista gráfico. Ele já participou de exposições na Europa, Rússia e Israel, e suas obras podem ser encontradas em coleções particulares da Europa, Estados Unidos, Rússia e Canadá. Em agosto de 2006 ele se mudou para o Canadá. Agora ele vive em Richmond Hill, Ontario.Com um trabalho super peculiar e inusitado Victor ilustra personalidades muito conhecidas e brinca com elas dando um duplo sentido às imagens e caprichando na ilusão de ótica/Gestalt.
Posso escrever os versos mais tristes esta noite. Escrever, por exemplo: “A noite está estrelada, e tiritam, azuis, os astros lá ao longe”. O vento da noite gira no céu e canta.
Posso escrever os versos mais tristes esta noite. Eu amei-a e por vezes ela também me amou. Em noites como esta tive-a em meus braços. Beijei-a tantas vezes sob o céu infinito.
Ela amou-me, por vezes eu também a amava. Como não ter amado os seus grandes olhos fixos. Posso escrever os versos mais tristes esta noite. Pensar que não a tenho. Sentir que já a perdi.
Ouvir a noite imensa, mais imensa sem ela. E o verso cai na alma como no pasto o orvalho. Importa lá que o meu amor não pudesse guardá-la. A noite está estrelada e ela não está comigo.
Isso é tudo. Ao longe alguém canta. Ao longe. A minha alma não se contenta com havê-la perdido. Como para chegá-la a mim o meu olhar procura-a. O meu coração procura-a, ela não está comigo.
A mesma noite que faz branquejar as mesmas árvores. Nós dois, os de então, já não somos os mesmos. Já não a amo, é verdade, mas tanto que a amei. Esta voz buscava o vento para tocar-lhe o ouvido.
De outro. Será de outro. Como antes dos meus beijos. A voz, o corpo claro. Os seus olhos infinitos. Já não a amo, é verdade, mas talvez a ame ainda. É tão curto o amor, tão longo o esquecimento.
Porque em noites como esta tive-a em meus braços, a minha alma não se contenta por havê-la perdido. Embora seja a última dor que ela me causa, e estes sejam os últimos versos que lhe escrevo.
Vem... Eu te mostrarei todas as terras do amanhecer Desde o nascente ao poente As águas da lua cheia, e as folhas da lua crescente Vem... Vamos dançar a valsa da aurora antes que torne anoitecer E a brisa da madrugada faça- nos esquecer Esquecer que brilha o sol, para mim e pra você A lua adornada de prata vem logo nos receber Vem... Esqueça por um minuto a dor de se viver As lágrimas que hoje derramas pérolas amanhã vão ser Vem... Se estas cansada te carregarei no colo Deixe o passado pra traz vamos o presente viver Descansa no meu ombro vou cantarolar pra você... Logo... Logo adormecer Quando acordares verás que tem um novo dia a nascer Sem nada de aflito sem mal nenhum a temer Te cingirei de cambraia da mais branca que possa ter Vedarei teus lindos olhos Pra que destruição não possas ver Sou teu anjo da guarda e tu és o meu ser Minha vida meu haver Vem... Minha amada alma Que eu vou te proteger...
Como tenho pensado em ti na solidão das noites úmidas, De névoa úmida, Na areia úmida! Eu te sabia assim também, assim olhando a mesma cousa No ermo da noite que repousa. E era como se a vida, Mansa, pousasse as mãos sobre a minha ferida...
Mas, ah! como eu sentia A falta de teu ser de volúpia e tristeza! O mar... Onde se via o movimento da água, Era como se a ádua estremecesse em mil sorrisos. Como uma carne de mulher sob a carícia. O luar era um afago tão suave, - Tão imaterial - E ao mesmo tempo tão voluptuoso e tão grave! O luar era a minha inefável carícia: A água era teu corpo a estremecer-se com delícia.
Ah! em música, pôr o que eu então sentia! Unir no espasmo da harmonia Esses dois ritmos contrastantes: O frêmito tão perdidamente alegre de amor sob a carícia E essa grave volúpia da luz branca.
Oh! viver contigo! Viver contigo todos os instantes... Harmoniosa e pura, Sem lastimar a fuga irreparável dos anos, Dos anos lentos e monótonos que passam, Esperando sempre que maior ventura Viesse um dia no beijo infinito da mesma morte...
Quando cansado da vigília insana declino a fronte num dormir profundo, por que teu nome vem ferir-me o ouvido, lembrar-me o tempo que passei no mundo?
Por que teu vulto se levanta airoso, tremente em ânsias de volúpia infinda? E as formas nuas, e ofegante o seio, no meu retiro vens tentar-me ainda?
Por que me falas de venturas longas, por que me apontas um porvir de amores? E o lume pedes à fogueira extinta, doces perfumes a polutas flores?
Não basta ainda essa existência escura, página treda que a teus pés conpus? Nem essas fundas, perenais angústias, dias sem crença e serões sem luz?
Não basta o quadro de meus verdes anos manchado e roto, abandonado ao pó? Nem este exílio, do rumor no centro, onde pranteio desprezado e só?
Ah! não me lembres do passado as cenas, nem essa jura desprendida a esmo! Guardaste a tua? A quantos outros, dize, a quantos outros não fizeste o mesmo?
A quantos outros, inda os lábios quentes de ardentes beijos que eu te dera então, não apertaste no vazio seio entre promessas de eternal paixão?
Oh! fui um doido que segui teus passos, que dei-te em versos de beleza a palma; mas tudo foi-se, e esse passado negro por que sem pena me despertas n'alma?
Deixa-me agora repousar tranquilo, deixa-me agora dormitar em paz, e com teus risos de infernal encanto, em meu retiro não me tentes mais!
Levei o dia todo, a minha tarde inteira, não joguei futebol e até nem quis brincar de soldado e ladrão... Ajoelhado na sala, a minha brincadeira foi cortar os papeis de cores, e os juntar fazendo o meu balão...
Só tarde, quando o céu, lá na altura se encheu de outros muitos balões - eu o levei para a rua entre grande escarcéu... Nem sei como o fizera - era mais alto que eu!... - havia de passar bem juntinho da lua até tocar no céu!...
Olhando-o não cabia em mim minha alegria, e a todos, um a um, apontava contente: - vê? Fui eu que fiz... Depois... Eu o acendi... Que bola ele fazia!... - Foi inchando... crescendo... encheu completamente!... Como fiquei feliz!...
Afinal... vendo-o cheio a vacilar... Soltamos!... E ele ergueu-se no espaço... e em coro a garotada gritou numa explosão: Vai subir !... Vai subir !... Mas, logo nos calamos... Na noite de luar, na noite enluarada - pegou fogo o balão !... ......................................................
Hoje, às vezes, me lembro do balão queimado e choro ao reviver as cousas do passado que o tempo sepultou... - É que eu fiz, outra vez, depois daquela idade, um balão bem maior: - o da Felicidade que a vida incendiou !...
Não sei por que cruzou com a tua a minha estrada, o destino é inconsciente e não sabe o que faz... - Encontro-te, e afinal, já sei que tu és amada, encontras-me, e afinal, já é bem tarde demais...
Já não posso esquecer a existência passada, perdi meu coração - o amor não tenho mais... - já não tens coração, e a tua alma, coitada, sofrendo há de ficar sem me esquecer jamais...
Até hoje nesse amor não tínhamos pensado: é por isso talvez que em silêncio tu choras, e em silêncio também meu pranto é derramado
Eu cheguei... Tu chegaste... Estranha encruzilhada: se eu tenho que partir depois que tu me adoras, se, tu tens que ficar sabendo-te adorada!...
Convivência entre o poeta e o leitor, só no silêncio da leitura a sós. A sós, os dois. Isto é, livro e leitor. Este não quer saber de terceiros, não quer que interpretem, que cantem, que dancem um poema. O verdadeiro amador de poemas ama em silêncio... Mário Quintana
Removo as Terras do pecado Que tremem de aflição Ao longo da ponte que susténs O desejo de amarmo-nos Debaixo de olhos que reprimem Que ardem em chamas de cavernas Defendidas por um credo inexistente De corpo trespassado pelo tempo Repouso-te imperturbável Com desejos inesperados de amantes Numa estrada sem luz.
Dourados no manto Com pétalas de vida Crescem rebentos em teu leito Que regas com esperança o tempo Com pregas de madrugada estendidas Engomadas com mãos de adorno Em cordas do amanhã Espreitando.. Ornamentadas de cantares Com brincadeiras de meninos Em verdes Prados Esperando um dia....
O que vivemos foi demasiado belo para que nos arrisquemos a perdê-lo na indiferença. É assim preciso a coragem que torne o nosso afastamento tão belo como o nosso encontro. Nós não, mas as nossas almas saberão de nós.
Eu no espelho: atentas, nós duas, rostos que excedem nossa imagem, estendemos a mão, espalmamos os dedos nesse pó de gelo. Sabemos: quando eu mergulhar daqui, e do seu lado, ela, hão de girar ao sopro da voragem todos os meus sonhos, e os sonhos dela.
Labirinto de espelhos, reflexos de reflexos, eu e ela continuamos sós.
O melro canta, e já quase me é indiferente… Mas sempre é uma voz que se distingue, aflautada e fresca, entre os ruídos ingratos da manhã: pregões de jornais, apitos, carros… Um vapor parte; ouve-se aquela sua zoada sem timbre, soprada e grave, falha de harmonia… Melro, canta! Tenho o coração murcho e triste…
É o tempo... Quem escrevo com lágrimas Onde de negro coração Na inquietude do silêncio Nas horas do desagrado Revolta do meu sonhar Pintaram o percurso por onde nos arrastam. Agora que amanhce Da noite fui companheiro E no laço da amizade Na muralha do pensamento Retrato o que te embriaga a vida Adulterando todos os prepositos Os designios no templo de nossa vida.