A impressionante arte da escultura com peças de carros de James Corbett tem sido avaliada em milhões de euros. Suas obras são feitas a partir de radiadores, velas, escapamentos e outras peças automotivas.
Descoberta da veia artística
A habilidade artística de Corbett foi descoberta por acaso. O artista trabalhava em um estaleiro de demolição quando um amigo lhe mostrou um troféu feito de sucata, que havia ganhado em um corrida de carros. Corbett olhou a peça e pensou que poderia fazer melhor. E assim iniciou sua carreiraUm detalhe que chama a atenção nas esculturas de Corbett é que as peças utilizadas pelo artista não são alteradas. A integridade original de cada delas é mantida, algumas têm mais de oitenta anos.
Eu amo-te sem saber como, ou quando, ou a partir de onde. Eu simplesmente amo-te, sem problemas ou orgulho: eu amo-te desta maneira porque não conheço qualquer outra forma de amar sem ser esta, onde não existe eu ou tu, tão intimamente que a tua mão sobre o meu peito é a minha mão, tão intimamente que quando adormeço os teus olhos fecham-se.
Inquieta chuva, inquieta me dispersa, esquecida a tradição e o cansado som. Dentro e fora de mim tudo é deserto como se as ervas fossem arrancadas ou se esgotasse a dor por que se chora.
Na grande solidão me basta, e a contemplo para o sonho interior que me resolve! Tão fácil é esperar, que já nem sinto o que vem a dormir ou a morrer na mesma angústia que o silêncio envolve. Maria Alberta Menéres
Tão simples este amor nasceu... Nós nem notamos que era amor e afeição que aos poucos nos prendia... O amor, - é aquela flor que engrinalda dois ramos aos esponsais de luz do sol de cada dia!
Dois ramos, - eu e tu, - e as horas desfolhamos numa doce, irrequieta e impensada alegria, - e assim vamos vivendo, e a viver, acenamos sonhos verdes aos céus azuis da fantasia!
Tão simples este amor nasceu... Tal como nasce um beijo em tua boca, um riso em tua face, uma estrela no céu... ou uma flor de um botão.. .
Nem era necessário mesmo eu te falar, se já o tens transformado em luz no teu olhar, e eu, já o sinto a cantar, dentro do coração!
Passando dos Cinquenta Meu pescoço se enruga Imagino que seja de mover a cabeça para observar a vida. E se enrugam as mãos cansadas dos seus gestos. E as pálpebras apertadas no sol. Só da boca não sei o sentido das rugas se dos sorrisos tantos ou de trancar os dentes sobre caladas coisas. Marina Colasanti
Vai, minha tristeza, e diz a ela Que sem ela não pode ser Diz-lhe, numa prece, que ela regresse Porque eu não posso mais sofrer
Chega de saudade, a realidade é que sem ela Não há paz, não há beleza É só tristeza e a melancolia Que não sai de mim, não sai de mim, não sai
Mas, se ela voltar, se ela voltar Que coisa linda, que coisa louca Pois há menos peixinhos a nadar no mar Do que os beijinhos que eu darei na sua boca
Dentro dos meus braços Os abraços hão de ser milhões de abraços Apertado assim, colado assim, calado assim Abraços e beijinhos e carinhos sem ter fim
Que é pra acabar com esse negócio de viver longe de mim Não quero mais esse negócio de você viver assim Vamos deixar desse negócio de você viver sem mim.
Maio. Minha tristeza avisa ser outono... Poucas nuvens no céu... Uma rima vadia, começa a solfejar pela casa vazia, tentando afugentar os recados do sono.
Envelhecer me dói... ( mas antes não doía ) Meus sonetos de amor – cães magrelos sem dono – se põem a reclamar que os deixei no abandono. Folhas caem, devagar,na tarde azul e fria.
Domingo sem ninguém, de novo o mesmo tema querendo constituir-se em núcleo do poema... (Falo com meus botões, os botões tem bom senso )
O silêncio parece um anseio que chora... Aprender a ser só, se aprende, mas demora... Uma lágrima só... não faz peso num lenço. Miguel Russowsky