Para além do simbolismo, a subtileza do traço e a harmonia das cores para retratar fósforos quase... humanos. Sem dúvida, diferente; muito diferente.
Juris Dimiters, nasceu em 15 de outubro de 1947, em Riga, Letónia.
Educação: Escola de Arte Janis Rozentals de Riga (1958-1965), pintura e cenografia na Academia de Artes da Letónia (1965-1973).
Exposições pessoais: Em Riga, Cesis, Jurmala, Berlim, Alexandria, Virgínia (EUA), de Pittsburgh, na Pensilvânia (EUA), Chicago, Milão, Roma, Estocolmo.
Prêmios internacionais O segundo prêmio, Poster Bienal Internacional, Lahti, na Finlândia (1981). Faber Castell prêmio, segundo Trienal Internacional de Desenhos de jovens artistas, Nuremberg, Alemanha (1982). Terceiro Prêmio Internacional de Cartazes da Bienal, Lahti, na Finlândia (1983).
Primeiro Prêmio, Exposição Internacional de Cartaz Colorado, EUA (1983). Sociedade Artists International Art Exhibition Achievement Awards, em San Francisco, CA, EUA (1987). Menção Honrosa, Artistas Concurso de Ligação, Santa Monica, CA, EUA (1987). Menção Honrosa, Bienal Internacional de Cartaz, Lahti, na Finlândia (1989).
Suas obras estão em exposição no Museu Ludwig de Arte Moderna de Colônia (Alemanha), Cremona Foundation, nos EUA, o Estado Museu de Arte da Letónia, New Orleans Museum of Art, Los Angeles, EUA. Sua arte consiste em pintura óleo sobre tela.
Para dar continuidade ao tópico SANTA E BELA CATARINA, escolhi a cidade onde minha filha Aline nasceu, Joinville.
Joinville foi fundada em 9 de março de 1851, com a chegada dos primeiros imigrantes da Alemanha, Suíça e Noruega, a bordo da barca Colon. A nova terra foi denominada Colônia Dona Francisca, em homenagem à princesa Francisca Carolina, filha de D. Pedro I e herdeira de uma área de 25 léguas quadradas. As terras faziam parte do dote de casamento da princesa com o príncipe François Ferdinand Phillipe Louis Marie, de Joinville (cidade situada na França). A chegada dos imigrantes à região foi possível depois de o príncipe ceder, em 1849, oito léguas de área para a Sociedade Colonizadora Hamburguesa, de propriedade do senador Christian Mathias Schroeder.
Os primeiros colonizadores chegaram às terras brasileiras dois anos depois, juntando-se a portugueses e indígenas já estabelecidos na região. Em 1852 a colônia passou a ser chamada de Joinville.
Resultado da dedicação ao trabalho dos primeiros imigrantes, Joinville tem hoje uma das economias mais diversificadas e desenvolvidas do Sul do país.Além de abrigar indústrias líderes em seus segmentos de atuação,destaca-se também pelo forte setor de serviços e pelo turismo. Joinville é conhecida como Cidade das Flores, das Bicicletas, dos Príncipes e da Dança.
Localização
Está situado na região nordeste do estado, fazendo divisa com os municípios de Jaraguá do Sul (ao oeste), São Francisco do Sul (ao leste), Campo Alegre e Garuva (ao norte) e Araquari, Guaramirim e Schroeder (ao sul).A cidade possui um dos mais altos índices de desenvolvimento humano (IDH) entre os municípios brasileiros (0.857), ocupando a décima terceira posição nacional. A cidade é cortada pela BR-101 e possui um dos princiais aeroportos do sul do Brasil.
Economia
Joinville é o 3º maior polo industrial do sul do Brasil. A região produz 18,9% (valor adicionado fiscal) do PIB global do estado de Santa Catarina. O perfil industrial é formado por grandes conglomerados do setor metal-mecânico, químico, plásticos, têxtil e de desenvolvimento de software, tornando-a um grande polo dessa tecnologia. Destaque para as maiores empresas da cidade: Cipla, Buschle & Lepper, Amanco, Schulz S.A, Sonda IT, Busscar, NeoGrid, Docol, Döhler, Embraco, Lepper, Tigre, Tupy, Totvs, Britânia, Krona, Universal Leaf Tabacos, Whirlpool, Tac, Wetzel entre outras.
Festival De Dança De Joinville
O Festival de Dança de Joinville é um festival de dança que ocorre anualmente no mês de julho na cidade de Joinville, Santa Catarina. Foi criado em 1983 e atualmente é considerado, pelo Livro Guinness dos Recordes, como o maior evento do gênero do mundo em número de participantes - cerca de 4.500 bailarinos.
Cada edição do festival dura 11 dias. Junto com o festival, vários outros eventos acontecem, como a Mostra de Dança Contemporânea (não competitiva), o Festival Meia Ponta (para crianças), a Feira da Sapatilha, o Encontro das Ruas, Rua da Dança, Palcos Abertos e Passarela da Dança.
O evento é organizado pelo Instituto Festival de Dança de Joinville, uma organização social sem fins lucrativos.Consagrado em 27 anos de edições ininterruptas, o Festival de Dança de Joinville é referência nacional e internacional para quem vivencia a dança. Por seu palco passaram jovens bailarinos e coreógrafos que hoje se destacam profissionalmente.
Desde sua primeira edição, em 1983, o Festival de Dança de Joinville somente cresceu, tornando-se um grande evento, com eventos e atividades simultâneas, da realização de mostras até cursos, oficinas e ações para a discussão de temas relacionados à dança, proporcionando um rico intercâmbio entre os participantes que vêm de todos os cantos do Brasil e do exterior.
Festa Das Flores
Conhecida como cidade das flores, Joinville sempre destacou-se por seu cultivo de flores e, por isso, realiza todos os anos a tradicional Festa das Flores, a qual tem um tema diferente a cada ano. A festa também é o ponto de encontro da melhor idade e promove o concurso de jardins da cidade. A primeira edição da festa ocorreu em 1936 com apenas uma exposição de orquídeas para os amigos, espécie símbolo da festa. Mais tarde, foi criada a Agremiação Joinvilense de Amadores de Orquídeas (AJAO), a qual é uma das organizadoras do evento, assim como a Prefeitura de Joinville.
Juarez Machado - Joinvillense Ilustre -
Juarez Machado nasceu em Joinville no dia 16 de março de 1941. É um artista plástico brasileiro. Além de dedicar-se à pintura, é também escultor desenhista,caricaturista, mímico, designer, cenógrafo, escritor, fotógrafo e ator. Em 1954 mudou-se para Curitiba, matriculando-se na Escola de Música e Belas-Artes do Paraná. Recém-formado, em 1964 realizou sua 1ª mostra individual na Galeria Cocaco, de Curitiba, iniciando uma carreira de grande sucesso.
Mudou-se para o Rio de Janeiro em 1966, onde residiu por vinte anos. Através de seus desenhos de humor, projeta-se nacionalmente. Além do desenho e da pintura, fez incursões pela mímica, cenografia, programação visual, ilustração e escultura. Foi chargista dos principais jornais brasileiros e mímico no programa Fantástico, da TV Globo. No final dos anos 70 voltou-se totalmente para a pintura.
Pretendendo internacionalizar seu trabalho, em 1978 Juarez viajou a Nova Iorque, Londres e, finalmente, foi para Paris, onde fixou residência em 1986 e montou ateliê, sem prejuízo dos ateliês já instalados no Rio de Janeiro e em Joinville. Juarez Machado recebeu inúmeros prêmios, tanto no Brasil como no exterior. Tem feito exposições frequentes nos Estados Unidos e na Europa.
Joinville Cantada Em Versos
Festa Das Cores
Na esquina do sol da chuva, na esquina das cores, brota uma cidade: a Cidade das Flores.
Joinville da poesia, da primavera sem fim, Joinville da Magia. Em todas as estações, ela se banha de luz e floresce a orquídea, a azaléia, a petúnia, o ipê, o jacatirão. E é a festa das cores...
Luiz Carlos Amorim
O Hino
Tu és a glória dos teus fundadores, És monumento aos teus colonizadores, Oh! Joinville Cidade dos Príncipes, Oh! Joinville Cidade das Flores. Às margens do Rio Cachoeira, Um dia o audaz pioneiro, Plantou do trabalho a bandeira E se deu, corpo e alma, ao torrão brasileiro. Depois foram lutas e penas, Mas nunca o herói fraquejou, Com sangue, suor e com lágrimas Do seu próprio corpo teu solo irrigou. Tu és a glória dos teus fundadores, És monumento aos teus colonizadores, Oh! Joinville Cidade dos Príncipes, Oh! Joinville Cidade das Flores. E se hoje o bravo imigrante, Que tua semente plantou, Com a força e o vigor de um gigante Nas mãos com que, em preces, ao céu suplicou, Te visse radiosa e pujante, Nascida na mata hostil, A imagem da Pátria distante Veria, grandiosa, exaltando o Brasil!
Letra e música de Cláudio Alvim Barbosa
A Bandeira
Joinville Para Apreciar
Uma famosa construção em estilo normando. É uma agência do Banco Itaú.
Vista do Joinville Country & Golf Club
Câmara De Vereadores
Fórum Comarca de Joinville
Moinho Santista
Parque Zoobotânico
Sistema de Abastecimento de Água da Colônia Dona Francisca
A dor que sinto, Tanto, tanto em mim, Sei que existo, por Te amar assim; Nesse labirinto, Sempre me perco, é pra Você me encontrar e amar; Eu te encontro em todo lugar; Almas Gêmeas... No céu, na terra, No mar e no ar; Eternamente transcendente, Vamos nos encontrar E amar, sempre, sempre... Até o fim do sem fim, No infinito de nós dois.
Nos olhares do outono o tom das folhas vai ficando amarelado, marrom e avermelhado, são folhas secas farfalhantes que se transformam num tapete espalhado. Nos jardins de uma praça, tremulam ao toque dos suaves ventos elas sorriem e se abraçam levando seus perfumes, apetecem a se atirarem ao ar silenciosamente sorriem... Uniram-se e deram sombras, hoje são folhas secas nos galhos torcidos, enferrujadas elas vão desfilando... Folhas grandes e pequenas assemelhavam-se às preciosas esmeraldas verde folha, verde oliva, um verde insolente de cor verde-esmeralda um brilho de puro verde. Por entre olhares levadas pelos ventos de outono meigas e formosas as folhas secas viram poemas.
Hoje vou postar sobre minha flor preferida (ou seria minhas flores?)… A margarida, ou malmequer ,aquela com “miolinho” amarelo e lindas “pétalas” brancas! Aposto que a maioria das pessoas não sabem que a margarida, uma das flores mais populares de nossos jardins, pertencente à família Asteraceae, e, portanto, parente dos girassóis, crisântemos, entre outras, não é uma só flor, mas a reunião de muitas flores?Tente examinar a margarida aproximando-se bem dela. Você verá que há ali reunidas dois tipos de flores: umas formam o miolo amarelo, enquanto as outras formam a borda esbranquiçada. Mas não pense que elas crescem assim juntas apenas para que possamos admirar sua união.Essas flores têm funções biológicas importantes quando unidas, como a de produzir néctar, atrair polinizadores, além de gerar e receber pólen. Para isso, se dividem para desempenhar essas diversas “tarefas”. Muitas começam a desabrochar das extremidades em direção ao centro, assim, enquanto as flores da periferia estão na fase feminina – durante a qual são capazes de receber pólen -, as flores mais centrais estão na fase masculina – na qual liberam seu próprio pólen. Quando muitas flores estão assim reunidas, chamamos de inflorescência.
As "margaridas" ou "malmequeres" inspiraram muitos poetas e escritores românticos, vejam:
A Lenda Do Malmequer
Conta a lenda… que os três Reis Magos — Baltazar, Gaspar e Melchior — quando seguiam a estrela que indicava a Gruta, encontraram um pastor que tomava conta das fogueiras. — Que fazes aqui? — perguntou Baltazar. — Tomo conta das fogueiras que iluminam o caminho para os que vão visitar o Deus Menino. — É pena que não nos possas acompanhar — disse Gaspar. — Se tal fizesse — disse o pequeno — as fogueiras apagar-se-iam. — Temos que seguir viagem, o caminho é longo — disse Melchior para os outros, enquanto montava de novo o seu camelo. — Adeus! Adeus! — disseram os três Reis Magos. — Adeus! Adeus! — respondeu o pequeno pastor, acenando com a mão, tristonho. — De repente, o pastorzinho teve uma idéia: colocar muita lenha nas fogueiras e sair correndo atrás dos Reis Magos. Quando chegou ao estábulo, ficou feliz por ver o Menino Jesus, mas ao mesmo tempo, triste por ver os Reis Magos oferecerem ouro, incenso e mirra e ele sem ter nada para ofertar. — Que pode oferecer um pobre pastor como eu? — pensou. Porém, ao voltar o rosto, cheio de lágrimas, viu uma flor toda branca. Correu para ela, mas ao colhê-la ficou de novo triste. Como arranjar coragem para oferecer um presente tão simples?! De longe, Nossa Senhora viu-o e chamou-o: — Vem, meu filho, estamos à espera do teu precioso presente. E, perante os olhos comovidos de Maria, de José e dos Reis Magos, o pequeno pastor entregou, feliz, a flor ao Deus-Menino. Desde então aquela flor branca — a Margarida — tem ao meio coroa de ouro!
Margarida
Era a flor preferida Da dona desse jardim onde,em canteiros sem fim Havia as flores mais garridas Que Deus na terra pusera... Fosse Inverno ou Primavera, Havia sempre uma flor Cuidada com muito amor. E toda a gente pensava: Feliz de quem ali vive, Feliz de quem ali mora... Ninguém sabia,porém, Que lá dentro havia alguém Que pedia a toda a hora A vinda de uma menina,que tardava, E que nunca mais chegava. As flores do seu jardim Eram promessa ao Senhor De plantar sempre uma flor Até que chegasse um dia A criança tão esperada. No dia em que ela viesse Ser-lhe-ia dado o nome Da sua flor preferida. E o Senhor fez-lhe a vontade, P´ra sua felicidade Veio ao mundo a Margarida!
Célia Santos
O malmequer que colheste
O malmequer que colheste Deitaste-o fora a falar. Nem quiseste ver a sorte Que ele te podia dar.
Fernando Pessoa
Eu levo a vida cantando
Eu levo a vida cantando Eu levo a vida a cantar Quem leva a vida cantando Não lhe custa trabalhar
Malmequer criado no campo Delírio da mocidade Pelas tuas brancas folhas Malmequer diz-me a verdade
Malmequer diz-me a verdade E guarda-me o meu segredo Pelas tuas brancas folhas Malmequer não tenhas medo
Desfolhando o malmequer Lembrei-me de ti um dia Malmequer, bem me quer Era o que a flor dizia.
Suzete Evaristo
Dona Flor
Ela é tão meiga! Em seu olhar medroso Vago como os crepúsculos do estio, Treme a ternura, como sobre um rio Treme a sombra de um bosque silencioso.
Quando, nas alvoradas da alegria, A sua boca úmida floresce, Naquele rosto angelical parece Que é primavera, e que amanhece o dia. Um rosto de anjo, límpido, radiante...
Mas, ai! sob êsse angélico semblante Mora e se esconde uma alma de mulher Que a rir-se esfolha os sonhos de que vivo — Como atirando ao vento fugitivo As folhas sem valor de um malmequer...
Vicente Carvalho
Se Eu Fosse Malmequer
Se eu fosse malmequer Mal me querias bem Me querias porque flor Seria em tuas mãos
Mãos Mãos tuas Que me desfolhariam Como se livro devorado Página a página, amado,
Em tuas mãos aprovado
Malmequer amarelo Branco ou sem cor Desenhado num papel Flor do amor Sabor a mel
Quimera do elo Do guerreiro Que percorre o campo À procura do malmequer Bem me quer... quer quer bem. . Isabel Montes
Margaridas na calçada... . Estava só, como a onda, que quebra na areia, e deixa sua espuma branca, silenciosa. . A brisa noturna, tocava suavemente meu rosto, secando as lágrimas, que vinham do coração. . Era só mais uma página virada na história da minha vida... . Ostara alegrava-me com as margaridas na calçada, E o prenuncio de nova caminhada. . Primavera se anunciava no Outono da minha vida... . Havia margaridas na calçada! . Maria Flor!
Vira Dos Malmequeres
Oh malmequer mentiroso, Quem te ensinou e mentir? Tu dizes que me quer bem Quem de mim anda a fugir
Desfolhei um malmequer No lindo jardim de Santarém Mal me quer, bem me quer Muito longe está quem me quer bem
Um malmequer pequenino Disse um dia á linda rosa Por te chamarem rainha Não sejas tão orgulhosa
Malmequer não é constante Malmequer muito varia Vinte folhas dizem morte Treze dizem alegria
Lusitana, rosa morena Não tenhas pena, meu amor leal Dá-mos os braços, dá-me os teus laços E vem dar vivas e Portugal.
Kátia Guerreiro
Malmequer
Mal me quer a solidão Bem me quer a tempestade Mal me quer a ilusão Bem me quer a liberdade Mal me quer a voz vazia Bem me quer o corpo quente Mal me quer a alma fria Bem me quer o sol nascente Mal me quer a casa escura Bem me quer o céu aberto Bem me quer o mar incerto Mal me quer a terra impura Mal me quer a solidão Entre o fogo e a madrugada Mal me quer ou bem me quer Muito, pouco, tudo ou nada...