Na poesia, Natureza variável Das palavras, Nada se perde Ou cria, Tudo se transforma: Cada poema, no seu perfil Incerto E caligráfico, Já sonha outra forma.
Orgulho da casa de outrora, na frente, altiva figueira, frondosa, se erguia... seu porte soberbo me fez reverente sem nunca supor que tombasse algum dia!
Mas num vendaval que se armou de repente, partiu-se a figueira, e sem crer no que via, então constatei que a gigante imponente por dentro era podre e ninguém percebia!
Também muita gente que bem nos parece perdendo valores por dentro apodrece mantendo por fora a aparência altaneira.
Ilude algum tempo com falsa nobreza, porém, cedo ou tarde, terá com certeza o mesmo destino da velha figueira!
Hoje é tudo diferente Seja qual for o resultado Pra mim só importa o presente Chega de viver do passado Não vou ter medo de nada Nem de viver coisas novas
Vou tomar uma atitude Viver o amor em plenitude
Primeiro voltar a amar a mim mesmo Depois de tantos erros Chega de andar assim a esmo Depois pro mundo vou me abrir Me entregar à alegria E buscar formas de ser feliz
A história do município começa com a chegada de 55 imigrantes alemães, oriundos do Grão Ducado de Baden, sul da Alemanha, em 1860. Foi batizada de Colônia Itajahy. Nos próximos anos, novos grupos de alemães chegaram ao município. Em 17 de janeiro de 1890, a cidade foi batizada de Brusque, em homenagem a Francisco Carlos de Araújo Brusque, presidente da província de Santa Catarina na época da fundação da colônia, gaúcho nascido em Porto Alegre em 24 de maio de 1822.
A cidade herdou as características alemãs de seus colonizadores: na arquitetura, na comida, nas festas populares, etc. Entretanto, outros povos legaram contribuições étnicas às levas de germânicos. Em 10 de março de 1867, chegaram os primeiros colonos de língua inglesa, especialmente os irlandeses e os britânicos. A Colônia Principe D. Pedro recebeu mais de 1.500 colonos vindos da Europa e dos Estados Unidos, fugindo da Guerra de Secessão. Depois, em 1875 chegaram os primeiros imigrantes italianos e, mais tarde, os poloneses. Os polacos trouxeram consigo técnicas de tecelagem, e fábricas foram fundadas na cidade.
CLIMA
O clima de Brusque, segundo Koppen, classifica-se como mesotérmico úmido, sem estação seca, com verões quentes, apresentando uma temperatura média anual de 15,70°C. A Temperatura Mínima Anual é de -6,3°C e a Temperatura Máxima Anual é de 40°C. A umidade relativa do ar é permanentemente úmida, com uma média anual de 84,1%. Quanto à pluviosidade, a quantidade de chuvas varia entre 1.600 à 1.700 milímetros.
TURISMO
A cidade de Brusque, no Vale Europeu, em Santa Catarina, é um importante destino turístico pelas belezas naturais e arquitetônicas, na gastronomia, hospitalidade de seu povo, além de peculiaridades históricas herdadas da colonização européia (principalmente dos alemães) e por seu grande potencial em compras de vestuário e tecidos, na pronta entrega e no varejo, com uma grande variedade e qualidade a preços diretos de fábrica.Brusque é um importante pólo industrial (pricipalmente nos setores têxtil e metalúrgico).
CULINÁRIA
O prato típico da região é o marreco com repolho roxo, herdado da culinária alemã. A cidade criou a Festa Nacional do Marreco - Fenarreco - que acontece em outubro, juntamente com a Oktoberfest de Blumenau. A festa tem como prato principal o marreco, mas o chope, as danças típicas, a música e a alegria são complementos fundamentais nesse enredo. Por esses e muitos outros motivos, a cidade chama a atenção cada vez mais, atraindo pessoas de todo o país e exterior. Entre os turistas estrangeiros, os argentinos (pela proximidade) e os alemães (pela cultura que a cidade apresenta) são constantemente encontrados em Brusque.
INDUSTRIALIZAÇÃO
Brusque é conhecida como ¨Berço da Fiação Catarinense¨ e ¨Cidade dos Tecidos¨ pois foi na cidade que se iníciou um dos maiores polos têxteis de Santa Catarina e do Brasil. Em 1892 foi fundada a Fábrica de Tecidos Carlos Renaux, um dos ícones da indústria no Sul. Em 1898, surgiu a Buettner e em 1911 a Schlösser. Essas indústrias dominaram a principal atividade econômica da cidade durante a maior parte do século XX, até no final dos anos 80. Ainda hoje é um dos setores mais fortes da economia local, agregando nomes importantes na área de malhas e serviços têxteis (tinturaria, fiação, tecelagem, estamparia), tais como Aradefe, Loostex, Latina Têxtil, Tinturaria Florisa, RVB Malhas, entre outros. Foi em Brusque que se originaram as primeiras geladeiras da marca Consul, em 1945. O incentivo do Cônsul Carlos Renaux, que fomentou uma pequena oficina para protótipos e testes, propiciou a criação de uma das maiores indústrias de refrigeração do Brasil. Poucos anos depois, em 1950, a fábrica Consul se estabeleceu definitivamente em Joinville, no norte catarinense. Desde a década de 70 a indústria metal-mecânica também prosperou na cidade. As principais indústrias desse segmento se concentram na área automotiva, de grande projeção nos mercados interno e de exportação, como a ZM S.A.,Zen S.A.,3 RHO e a Remy. No setor de máquinas, equipamentos eletro-mecânicos e serviços metalúrgicos, outros nomes se destacam como a Irmãos Fischer, Siemsem, Kimak, Metalúrgica Brusque, Embreex, entre outras. A área de confecções, que surgiu durante os anos 80, estabeleceu na cidade centenas de pequenas e médias empresas. Destaca-se a Colcci, marca originalmente criada em Brusque e de grande projeção nacional. Segundo o IBGE, Brusque está entre as dez maiores economias de Santa Catarina e na posição 184 entre os municípios brasileiros. Fonte: Wikipédia
FENARRECO
A Fenarreco – Festa Nacional do Marreco teve início em 1986, em Brusque, passando a integrar as festas de Outubro de Santa Catarina.è hoje a principal festa da cidade.Tem como atrativo a gastronomia típica alemã. É conhecida como a festa mais gostosa do Brasil e tem como símbolo o marreco, que dá origem a vários pratos, como o “Ente mit Rotkohl”, ou seja, marreco recheado com repolho roxo, que é degustado com purê de batatas, chucrute, molhos fortes, e naturalmente um bom caneco de chope gelado. A vila gastronômica, além do marreco com repolho roxo, serve outros pratos da culinária alemã como o Eisbein (joelho de porco), Kassler (chuleta de porco) e o Bockwurst (salsicha).No piso térreo do pavilhão onde acontece a festa, há uma feira Industrial, onde são comercializados produtos têxteis da região.
No revezo do tempo Esqueço-me que não devo sonhar E uma cabana á beira rio Não só tem o custo do suor embrenhado Que desce deste rio Simples desejo do meu dormir Com a face recostada em mãos vazias Segurando a tua riqueza Que do meu rio livremente corre.......
Eu não queria estar aqui Caminhando numa pequena rua de chão Cercada por tapete de neve Dos dois lados a me observar Não me sinto tão isolado Pois a neve que forma o horizonte Que embranquece a folhagem Ainda aquece meu olhar Sinto apenas a solidão que chega com o frio Que rasga a paisagem E entoa uma canção triste, tão triste Que talvez ninguém queira cantar Meu passado é a sinfonia que rege meu futuro Meu futuro é escuro Escuro como a neve sem luz Que nem fechando bem os olhos se pode enxergar Meu coração foi atirado na neve Afundou sem vida durante toda minha vida Ficou sem pedaços para o sangue poder pulsar Ficou sem estrelas para na noite se guiar Ficou sem esperança de um dia poder amar.
Confesso que o tempo passou... O nosso castelo continua o mesmo, as bodas são de algodão, mas meu coração dispara... Bate desenfreadamente num ritmo alucinado cada vez que te vejo... Seja onde for... É como se fosse aquela primeira vez...
Quando olhares no fundo mais profundo de uns olhos de mulher, aprende esta verdade: A porta que se abre é a mais larga porteira e por ali tu a lerás inteira com teu olho de lince.
- Não esqueças que a mulher esconde, no fundo desse olhar, a emoção mais linda, a tristeza curtida, uma raiva contida, a paixão, a dor, o medo do amor, tudo lerás quando olhares no fundo - mais profundo - de uns olhos de mulher.
De mansinho tu chegas quem és tu? não te conheço (apenas te vi em sonhos) teus passos leves com o vento pisam recalcam meu pensamento... Serás a minha alma o meu espírito minha visão ou a intercepção da luz do teu corpo opacto trevas noite solidão... Serás o meu anjo da guarda serás aquela que sempre esperei ou a sombra dos meus sonhos que sempre amei ?
Quando eu sonhava, era assim Que nos meus sonhos a via; E era assim que me fugia, Apenas eu despertava, Essa imagem fugidia Que nunca pude alcançar. Agora que estou desperto, Agora a vejo fixar... Para quê? - Quando era vaga, Uma ideia, um pensamento, Um raio de estrela incerto No imenso firmamento, Uma quimera, um vão sonho, Eu sonhava - mas vivia: Prazer não sabia o que era, Mas dor, não na conhecia... . Almeida Garrett