
Não me perguntes porque te amo.
Não terei as respostas.
Não há porquês para o amor.
E nem preciso de porquês para te amar.
Amo-te porque te amo.
Pergunta-me como te amo!
Esta resposta terei para te dar.
Amo-te como a ave
que encontrou o seu ninho,
que não se afasta da alma que a completa,
que não se desfaz do encanto de te amar,
porque seria como se desfazer de si mesma.
Pergunta-me quando te amo!
E eu te responderei, simplesmente,
sempre é o tempo para te amar.
Terna, fiel e constantemente sempre.
A cada agora. Sempre.
Lêda Mello