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sábado, 7 de agosto de 2010

RECAÍDA


Há tempos que a mantenho controlada,
mas hoje esta saudade bateu forte
e quase conseguiu ferir de morte
meu peito, qual profunda punhalada!

Sem vacilar duvido quem suporte
quando ela bate, súbito, acordada
pela lembrança a repisar magoada
de um grande amor a malfadada sorte...

Recordações julgadas esquecidas
promessas de venturas não cumpridas
vêm no seu rastro em repentinidade.

Quem muito amou tem dessas recaídas
em explosões de mágoas reprimidas
que voltam - quando bate uma saudade!


Pedro Ornellas

5 comentários:

  1. Adorei esse soneto...porque será?
    Beijo

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  2. Hello deary!

    Muito lindo! adorei.

    - Infelizmente não consegui inserir minha conta Google como sua seguidora (o espaço "seguidores" não abriu no seu blog).

    Faça me uma visita e ficarei feliz em ter sua companhia em meu Blog. Meu Blog tem tradutor para o português.

    Te desejo a Paz.
    Adelle (Isha)

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  3. :) Consegui seguir seu Blog! Está tudo OK now.

    Kisses.

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  4. Como sempre me encanta, este poema é lindo, e creio que acontece a todos nós de quando em vez, bj com muito amor e luz em tua vida

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  5. Gostei muito de encontrar dois sonetos meus aqui no teu blog: "Recaída" e "A Figueira".
    Tenho muitos sonetos, crônicas e trovas, pode dispor à vontade. Postei alguns em:
    http://www.recantodasletras.com.br/autor.php?id=27595

    Visite também: vivatrova.blogspot.com.br

    Abraços!

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