
Ó! menina dos olhos verdes, que à tardinha
estás sempre à janela à hora de minha volta…
Que cousas pensarás? Que fazes aí sozinha?
Por que regiões de sonho a tua alma se solta?
Sempre que dobro a esquina encontro o teu olhar
e o teu claro sorriso adolescente ainda…
Habituei-me a te ver – e és tão criança e tão linda
que sem querer, também sorrio ao te encontrar…
Menina dos olhos verdes… A quem esperas
com teus olhos gritando a cor das primaveras?
Queres versos? Pois bem, estes são teus, recolhe-os!
Escrevi-os pensando em ti, tímida e bela,
- a menina dos olhos verdes da janela
debruçada à janela verde dos meus olhos!
J. G. de Araujo Jorge
Soneto muito leve e expressivo...
ResponderExcluirBeijo
Espetacular o teu soneto, muito bonito.Estou lhe chamando a visitar o meu blog, e se possivel seguirmos juntos por eles. Estarei grato esperando por vc, lá.
ResponderExcluirAbraços
Poema lindíssimo,certamente um homenagem aos seu olhos.
ResponderExcluirBeijinho.