
Meus versos surgem das matas;
Dos rios, lagos e fontes;
Do murmurar da cascata,
Da fauna, flora e dos montes.
Meus versos surgem da lua,
Das estrelas, do Infinito,
E da nuvem que flutua
No céu azul tão bonito.
Surgem também da Alvorada,
Da calma do entardecer;
De qualquer flor perfumada
Ou de uma planta a crescer.

Vêm do riso da criança,
Do choro de quem padece;
De um brilho de esperança,
Que num olhar aparece.
Nascem da dor e do pranto,
Pois meu coração, coitado,
Nos outros confia tanto,
Que, às vezes, sai machucado.

Vem, meus versos, da aquidade
Que tenho em tudo o que vejo,
Quer numa grande cidade,
Ou num simples vilarejo.
Surgem mesmo de um olhar,
De um sorriso simplesmente,
Quando a mulher quer falar,
Sem falar, do amor que sente.
Mas ouvindo o coração,
Chego à conclusão de que
Toda a minha inspiração,
Nasce mesmo é de você.
Sá de Freitas
Olá minha querida que lindo este versejar, com tanta delicadeza, adorei se me permite vou deixar estes para você, ainda não foram publicados é só um mimo.
ResponderExcluirFoi no acaso distante
Por forças que não sei bem
Fui um poema sonante
Cantado na voz de alguém
Empurrada pela dor
Num beijo atravessado
Dei ao meu peito outro amor
E fiz de novo o meu fado
Chamei-lhe também deserto
Masmorra porta fechada
Cantarei a céu aberto
Com a alma dilacerada.
Beijinhos de luz em seu coração
Quando a mulher quer falar,
ResponderExcluirSem falar, do amor que sente.'
Bonita poesia...
Beijo