
Olho a chuva cair na tarde,
Molhando minhas saudades...
Penso em versos...
Vou construir um poema úmido
Com cheiro de terra molhada.
Leve e perfumado
Como o vento que se enrosca
Nas folhas mortas das árvores
E sibilando as carrega,
Mudando tudo de lugar...
Muduram com o vento
Os meu sonhos e as minhas emoções!
Rolaram as ribanceiras
Com tanta velocidade
Que me arranhei toda
Com as idas e vindas da vida!
E nas sombras das nuvens
Meu coração se esconde!
Entre um olhar e outro,
Na esfera da fumaça,
A chuva cai.
E na terra que o asfalto comeu
A água se coagula em lama,
Como lágrimas borradas
Na maquiagem!
Eu preciso
Fazer a água escoar pelos
Canais do tempo
Apagando minhas inseguranças,
Fazendo brotar a vida
Na verde folha da paz!
Delasnieve Daspet
Que me arranhei toda
ResponderExcluirCom as idas e vindas da vida!
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Como esta nossa vida é cruel....
Beijo
Terra molhada
ResponderExcluirSaudades marcantes.
Renascer na paz da água que passa e verdeja a folha da vida.
Ná