
Nunca eu tivera querido
Dizer palavra tão louca:
bateu-me o vento na boca
e depois no teu ouvido.
Levou somente a palavra,
deixou ficar o sentido.
O sentido está guardado
no rosto com que me miro,
neste perdido suspiro
que te segue alucinado,
no meu sorriso suspenso
como um beijo malogrado.
Nunca ninguém viu ninguém
que o amor pusesse tão triste.
Essa tristeza não viste,
e eu sei que ela se vê bem...
Só se aquele mesmo vento
fechou teus olhos, também...
Cecília Meireles
Que desanimo...hein.???
ResponderExcluirBeijo
Belo poema... Beijinho
ResponderExcluirGrande Cecília... adoro ela! Bela postagem Mara!
ResponderExcluirBom findi! Beijos, Ro