
Ela veio...( E a minha alma tinha a porta
aberta, e ela entrou...Casa vazia
e estranha, esta que em plena luz do dia
lembrava a tumba de uma noite morta...)
Que ela havia chegado, eu nem sabia...
Mas, pouco a pouco, e a data não importa,
minha alma, por encanto, se conforta,
e há risos pela casa...E há alegria...
Quem abrira as janelas? Quem levara
o fantasma da dor sempre ao meu lado?
Os antigos retratos, quem rasgara?
E acabei por fazer a descoberta:
- ela espantara as sombras do passado
e a luz entrara pela porta aberta!
J. G. de Araujo Jorge
Obrigada pelo carinho, tambem gosto de passar por aqui.
ResponderExcluirBeijosss
Grande J.G. de Araújo Jorge. Belo soneto, com ênfase para o quarteto abaixo:
ResponderExcluirQue ela havia chegado, eu nem sabia...
Mas, pouco a pouco, e a data não importa,
minha alma, por encanto, se conforta,
e há risos pela casa...E há alegria...
Realmente, quando o amor entra, a mudança é total.
Beijos,
Furtado.
"Quem abrira as janelas? Quem levara
ResponderExcluiro fantasma da dor sempre ao meu lado?"
Passando e deixando um abraço, Rosana