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sexta-feira, 8 de julho de 2011

Duane Bryers

Duane Bryers é um grande artista americano, nascido em 1911 em Michigan numa fazenda com três irmãos e duas irmãs.Bryers se especializou em pinturas onde o velho oeste americano é o tema principal, ganhando a vida como ilustrador comercial.
Em 1958 criou a personagem Hilda, uma linda pin-up acima do peso, graciosa e gordinha que encantou em cenários criativos e sedutores.Adorei a proposta de Duane, mostrando que a mulher pode ser sedutora não importando o corpo que ela tem, cheinha ou magra ela é mulher acima de tudo.
Aprecie a pinup Hilda, belíssima arte Duane Bryers.












quinta-feira, 7 de julho de 2011

Quando Digo Que Te Amo...


Quando digo que te amo
Não estou dizendo nada
Não encontro as palavras
Do tamanho desse amor

Quando digo que te amo
É o que eu estou sentindo
E o que existe de mais lindo
Ainda é pouco pra este amor

E se alguém me perguntar
Se é possível se medir o meu amor
Eu vou falar
Que o mesmo que contar
Com um conta-gotas
Quantas gotas tem o azul do mar
Mas se você quer saber

O tamanho desse amor que é tão bonito
Eu não sei o dizer
Pois não sei qual o tamanho do infinito

Quando digo que te amo
Eu ainda estou mentindo
Se o que eu digo de mais lindo
Ainda é pouco pra esse amor


Composição: Roberto Carlos

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Querer -te


Querer-te é almejar-te inteiramente,
Com a intensidade toda de um querer...
Querer-te é desnudar completamente,
A tua alma para amar teu ser.

Querer-te é mais que um simples desejar-te;
É buscar na tua calma a minha calma;
É me esquecer do mundo para amar-te,
Com as vibrações intensas da Minh'alma.

Querer-te é ter certeza que me queres,
Tanto quanto te quero, entre as mulheres...
É dar-te tudo o que de ti espero.

Querer-te enfim, é nunca te esquecer;
É desejar tua vida em meu viver;
É querer-te bem mais do que me quero.


Sá de Freitas

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Eu Te Amo Muito Além...


Eu te amo... antes e depois de tudo
Na profunda imensidão do nada
E a cada lágrima derramada
Meu amor por ti ,acrescenta o amor ao amor..
Que me leva a mais te amar...

Eu te amo em todos os ventos que cantam,
Que solfejam para mim teu nome em sinfonias
Em toda a sombra que abriga e que não nos larga
Nem mesmo na escuridão
Eu te amo...Na pressa explícita do tempo
Onde os silêncios me enchem vazios
Que só meu corpo conhece

Eu te amo em todos os mistérios da vida,
Procurando caminhos, atalhos para ainda ser feliz...

Em todos os caminhos do medo, nas labaredas da desconfiança
Nas visões do desconhecido que nos rouba o sono e a paz
Na angústia que pode anular a energia
Que nos permite alimentar esperanças

Eu te amo no regaço de paz a me aquietar
Embalada no calor de uma ternura sagrada
No brilho dos astros ,na luz da estrela que norteia
Nos caminhos que invento só para te encontrar
Lá onde o amor transcende a vida
Me agarrarei a ti...Para adormecer de amor...


Mavi Lamas

domingo, 3 de julho de 2011

Manhã De Inverno


Coroada de névoas, surge a aurora
Por detrás das montanhas do oriente;
Vê-se um resto de sono e de preguiça,
Nos olhos da fantástica indolente.

Névoas enchem de um lado e de outro os morros
Tristes como sinceras sepulturas,
Essas que têm por simples ornamento
Puras capelas, lágrimas mais puras.

A custo rompe o sol; a custo invade
O espaço todo branco; e a luz brilhante
Fulge através do espesso nevoeiro,
Como através de um véu fulge o diamante.

Vento frio, mas brando, agita as folhas
Das laranjeiras úmidas da chuva;
Erma de flores, curva a planta o colo,
E o chão recebe o pranto da viúva.

Gelo não cobre o dorso das montanhas,
Nem enche as folhas trêmulas a neve;
Galhardo moço, o inverno deste clima
Na verde palma a sua história escreve.

Pouco a pouco, dissipam-se no espaço
As névoas da manhã; já pelos montes
Vão subindo as que encheram todo o vale;
Já se vão descobrindo os horizontes.

Sobe de todo o pano; eis aparece
Da natureza o esplêndido cenário;
Tudo ali preparou co’os sábios olhos
A suprema ciência do empresário.

Canta a orquestra dos pássaros no mato
A sinfonia alpestre, — a voz serena
Acordo os ecos tímidos do vale;
E a divina comédia invade a cena.


Machado de Assis,