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sábado, 31 de dezembro de 2011

Soneto de Ano Novo


Dezenas enterram uma das suas,
Sepultam o ano que vai morrer.
Gregório anuncia o começo
De mais um périplo que vai reviver!

Olhares apontam as estrelas,
Perdidas nas luzes, acesas no mar
Milhares de bombas explodem
É curta sua sorte; dissolvem no ar.

Gente de felicidade aparente,
Brinda alegremente pra comemorar.
Ebrifestivas fantasias renitentes,
Sofrimento e dor buscam disfarçar.

Vestidos de branco, esperam viver.
Vivem como se quisessem morrer.


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domingo, 25 de dezembro de 2011