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sábado, 20 de agosto de 2011

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Vontade de Você...


Hoje eu acordei
Com vontade de você
Aquela vontade apertadinha
De estar perto
Abraçadinha
Sentindo tua respiração
Em meu corpo se fazer
De sentir o teu calor
Em minha boca
O teu sabor
De poder te ver
E ter

Hoje eu acordei
Com vontade dos teus beijos
Espalhados pelo meu corpo
Atiçando meus desejos
Deixando-me louca
Arrepiando todo meu ser
Da tua voz sussurrada
Em meu ouvido empregnada
Envolvendo em meu corpo despido
Alucinando os meus sentidos
Trazendo pra junto do meu
Teu corpo todinho suado

Hoje eu acordei
Com aquela enorme vontade
Tão cheinha de saudade
Que só o coração sabe entender

Hoje eu acordei assim...
Com um misto de saudade
e enorme vontade de você
Bem juntinho a mim!!!


Claudete Silveira

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Cenários Da Vida...


O cenário é tão semelhante...
ao que conheci quando chorei à beira do rio.
Cada barco que ancorava,
o coração disparava...

Cada por-do-sol,
era como se não houvesse amanhã,
Ali eu queria morrer
mas também queria vê-lo.

Andava de um lado para outro,
e as horas não me acompanhavam.
Cada passo era uma tortura...
Olhava aquele rio imenso que parecia não ter fim...

A praia estendida aos meus pés,
e ninguém parecido com você.
Mesmo assim eu pensava: - Ele vai vir,
eu creio sim!

Chequei a ter delírios, ver miragens,
de pensar que vi você,
o coração quase não suportou,
a dor pela sua ausência....

Vou lembrar sempre,
tenha certeza,
cada lugar, cada cenário,
cada lágrima derramada,
porque sei que um dia
você virá,
Deus há de permitir!


Vera Jarude

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Desejo

24 anos sem Carlos Drummond de Andrade


Confronto

Bateu Amor à porta da Loucura.
"Deixa-me entrar - pediu - sou teu irmão.
Só tu me limparás da lama escura
a que me conduziu minha paixão."

A Loucura desdenha recebê-lo,
sabendo quanto Amor vive de engano,
mas estarrece de surpresa ao vê-lo,
de humano que era, assim tão inumano.

E exclama: "Entra correndo, o pouso é teu.
Mais que ninguém mereces habitar
minha casa infernal, feita de breu,

enquanto me retiro, sem destino,
pois não sei de mais triste desatino
que este mal sem perdão, o mal de amar."


Carlos Drummond de Andrade

Akiane Kramarik


Nascida em casa em 9 de julho de 1994, em Mount Morris, Illinois, filha de uma Lituana e ateísta dona de casa e de um chef de cozinha americano.


Viveu em Illinois, no Missouri, no Colorado e Idaho, experimentando pobreza e riqueza.
Frequentou escolas públicas e privadas, atualmente ele estuda sob o método de estudo em casa assim como seus irmãos, Delfini de 16 anos , Jean Lu de 14 e Ilia de 5 anos de idade.



Começou a desenhar aos 4, e pintar aos 6, aprendendo sozinha através de sua aguda observação e estudo.
Fala 4 idiomas: Lituano,Russo, Inglês e a linguagem dos sinais.





Aos 4 anos, tem sua vida mudada através de uma espiriência espiritual incomum conduzindo a partir de então sua família à aproximação de Deus.
Aos 7 anos já está escrevendo poesias e aforismos.



Seus poemas fluem para o papel frequentemente sem que necessitem de correções.
A inspiração para sua arte e literatura vem de suas visões, sonhos, observações das pessoas, da natureza e de Deus.



Pinta a partir de sua imaginação , materiais de referência os mesmo a partir de modelos.
Tamanho de tela preferido: 48 x 60 polegadas.
Considera que seu estilo é: Akianismo -uma mistura de realismo e imaginismo.
Quer que as pessoas encontrem conforto e esperannaça com as suas pinturas.



Ela possui a mesma meta em cada trabalho: inspirar outros e exercer o dom dado por Deus.
Método de pintura favorito: acrílico para todas as figuras inteiras, e óleo para os retratos grandes.
Levanata às 4 da manhã seis dias por semana para iniciar as pinturas e escritos; trabalha de 4 a 5 horas por dia.



Frequentemente trabalha centenas de horas numa pintura produzindo de 8 a 20 trabalhos ao ano.
Assunto favorito: pessoas e objetos de cunho religioso/espiritual.
Tem vídeos que demonstram todo o processo de sua pintura do início até o final.




segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Ambição do Pingo D’Água


A noite esqueceu
no côncavo de uma folha
vizinha de um riacho,
um pingo d’água.

Veio o sol
como uma rosa grande ardendo em febre
envolveu a pequenina gota
num punhado de cores.

Pingo d’água acordou,
olhou para baixo,
gostou do riacho…
Sonhou ser assim,
ser riacho também…

E correr,
e crescer,
ir além…
ser um rio bem grande,
maior do que ninguém…

veio o vento
de repente
e desgarrou da folha o pingo d’água.
Pingo d’água morreu.
Pingo d’água perdeu-se no riacho.

Pingo d’água sou eu.


Jacy Pacheco

domingo, 14 de agosto de 2011