VISITANTES
sábado, 19 de novembro de 2011
Carta de José a José
Eu te digo, José: por esta carta
Não garanto mentira nem verdade:
O que de mim não sei sempre me aparta
Da franqueza de ser e da vontade.
São cobiças inúteis, vãos desgostos,
São braços levantados e caídos,
São rugas que cortam os cem rostos
Da comédia e do jogo repetidos.
Desse lado da mesa, ou desse espelho,
Vais seguindo as palavras invertidas:
Assim verás melhor se, quanto, valho
Ao revés dos sinais e das medidas.
(Correm águas geladas no meu rio.
E roucos cantos de aves, derivando
Por silêncio frustrado e calafrio,
Vão manhã doutro dia recordando.)
Cai a chuva do céu, e não te molha,
Está a noite entre nós, e não te cega.
Não sorrias, José: à tua escolha
O que nos sobra de alma se me nega.
Desse lado da mesa, onde me acusas.
Te levantas. A marca do teu pé,
Na soleira da porta que recusas,
Fecha de vez a carta inacabada.
Tua sombra pisada, teu amigo — José.
José Saramago
sexta-feira, 18 de novembro de 2011
224º Aniversário de Louis Daguerre
Mais uma vez o Google preparou uma homenagem especial no seu doodle. No dia de hoje (18) a marca comemora o 224º aniversário de Louis Daguerre, que foi o primeiro a conseguir uma imagem fixa pela ação direta da luz, o que mais tarde se transformou no que conhecemos como fotografia. Louis Jacques Mandé Daguerre é nascido na França e faleceu em julho de 1851. O francês era pintor, cenógrafo, físico e inventor francês. Seu invento, percursor da fotografia, foi o daguerreótipo.
Daguerre tinha muitos problemas financeiros e não conseguiu apoio de indústria por que queria manter em segredo a parte fundamental do seu processo. Em 1839, ele vendeu sua invenção ao governo francês. Mas antes disso, ele já havia patenteado a invenção nas Ilhas Britânicas, Estados Unidos e outros cantos do mundo.
Fontewww.noticiasbr.com.br
quinta-feira, 17 de novembro de 2011
Meu Sonho
Eu
Cavaleiro das armas escuras,
Onde vais pelas trevas impuras
Com a espada sanguenta na mão?
Por que brilham teus olhos ardentes
E gemidos nos lábios frementes
Vertem fogo do teu coração?
Cavaleiro, quem és? o remorso?
Do corcel te debruças no dorso.
E galopas do vale através.
Oh! da estrada acordando as poeiras
Não escutas gritar as caveiras
E morder-te o fantasma nos pés?
Onde vais pelas trevas impuras,
Cavaleiro das armas escuras,
Macilento qual morto na tumba?.
Tu escutas. Na longa montanha
Um tropel teu galope acompanha?
E um clamor de vingança retumba?
Cavaleiro, quem és? - que mistério,
Quem te força da morte no império
Pela noite assombrada a vagar?
O Fantasma
Sou o sonho da tua esperança,
Tua febre que nunca descansa,
O delírio que te há de matar!
Alvares de Azevedo (1831-1852)
quarta-feira, 16 de novembro de 2011
O Arco Íris
Cada dia tem uma guarnição de prata.
E cada dia de chuva deixa um brilho especial...
Um arco iris!!!
O VERMELHO é a cor do amor, do romance e da paixão,
das rosas maravilhosas e do sangue que leva a vida.
O LARANJA é a cor da abundância, das frutas
e da colheita do outono com o pôr-do-sol glorioso
O AMARELO é a cor da felicidade, do sol e das flores brilhantes.
O VERDE é a cor da natureza, das árvores, dos campos e dos bosques.
Assim como da Esperança.
O AZUL é a cor da vida, do céu claro, do ar que respiramos,
e da água que cobre a terra.
O INDIGO é a cor da noite e dos sonhos.
O VIOLETA é a cor da paz, do mar profundo e dos raios do amanhecer.
A vida é um arco-íris maravilhoso...
E lembra que se tu sempre desejas ver um arco-íris...
Tens que tolerar a chuva!
ad
terça-feira, 15 de novembro de 2011
Inscrição Rupestre
segunda-feira, 14 de novembro de 2011
Amy Shackleton
Amy Shackleton, de apenas 25 anos de idade, é uma artista única. Suas pinturas são feitas com toneladas de tinta e ela não usa pincéis para criá-las. Em vez disso, ela aperta tinta sobre telas e então permite que a tinta naturalmente escorra. Ela, então, gira a tela para controlar a direção da tinta, fazendo com que suas pinturas pareçam naturais, ainda que controladas.
Amy Shackleton recebe inspiração de sua própria experiência de viagens e fotografia. Ela tenta apagar a fronteira entre o mundo industrial e a natureza nivelando diferenças entre as áreas urbanas e rurais, realidade e misticismo, concreto e produtos orgânicos. A artista diz que as pinturas encarnam a sua visão do futuro.
Amy Shackleton recebe inspiração de sua própria experiência de viagens e fotografia. Ela tenta apagar a fronteira entre o mundo industrial e a natureza nivelando diferenças entre as áreas urbanas e rurais, realidade e misticismo, concreto e produtos orgânicos. A artista diz que as pinturas encarnam a sua visão do futuro.
domingo, 13 de novembro de 2011
Assinar:
Postagens (Atom)