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sábado, 2 de junho de 2012

Duelo de Banjos - Amargo pesadelo -

O filme AMARGO PESADELO estava sendo rodado no interior dos Estados Unidos. O diretor fez a locação de um posto de gasolina nos confins do mundo, onde aconteceria uma cena entre vários atores contracenando com o proprietário do posto onde também morava com sua mulher e filho. Este último, autista, que nunca saía do terreno da casa.
A equipe parou no posto de gasolina para abastecer e aconteceu a cena marcante que o diretor teve a felicidade de encaixar no filme.
Num dos cortes para refazer a cena do abastecimento, um dos atores, que por ser músico sempre andava acompanhado do seu instrumento de cordas, aproveitou o intervalo da gravação e aproximou-se de um garoto que dedilhava um banjo na varanda da casa e começou a repetir a sequência musical que ele tocava.
Como houve uma 'resposta musical" , o diretor captou a importância da cena e mandou filmar. O restante vocês verão no vídeo.
Atentem para alguns detalhes:
- O garoto é verdadeiramente um autista;
- ele não estava nos planos do filme;
- A alegria do pai curtindo o duelo dos banjos... dançando
- A felicidade da mãe captada numa janela da casa;
- A reação autêntica de um autista quando o ator músico quer cumprimentá-lo.
Vale a pena o duelo, a beleza do momento e, mais que tudo, a alegria do garoto.
A sua expressão. No início está distante, mas, à medida que toca o seu banjo, ele cresce com a música e vai se deixando levar por ela, até transformar a sua expressão num sorriso contagiante, transmitindo a todos a sua alegria.
A alegria de um autista, que é resgatada por alguns momentos, graças a um violão forasteiro. O garoto brilha, cresce e exibe o sorriso preso nas dobras da sua deficiência, que a magia da música traz à superfície.
Depois, ele volta para dentro de si, deixando a sua parcela de beleza eternizada, "por acaso", no filme "Amargo Pesadelo" (Ano: 1972).


quarta-feira, 30 de maio de 2012

Outono



“Caem as folhas
tontas de sono e pelo ar voando...
Vão à procura do regaço morno do outono
ou de algum coração”.


Antônio Simões

domingo, 27 de maio de 2012