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sábado, 22 de janeiro de 2011
Na Retina Dos Olhos Teus
Quando a saudade chegar
e você me procurar
irá encontrar-me no vento
que sopra em teus cabelos
Na brisa aromatizada
que vem do mar
Na lua que prateia
todo o universo.
No poema de um romântico
e audacioso poeta
Nas estrelas que refletem
tua imagem.
E eu...
Eu me encontrarei na
retina dos olhos teus. Julian
Neste Dia....
Neste dia de mar e nevoeiro
É tão próximo o teu rosto
São os longos horizontes
Os ritmos soltos dos ventos
E aquelas aves
Que desde o princípio das estações
Fizeram ninhos e emigraram
Para que num dia inverso tu as visses
Aquelas aves que tinham
uma memória eterna do teu rosto
E voam sempre dentro do teu sonho
Como se o teu olhar as sustentasse
Sophia de Mello Breyner Andresen
Anna kostenko
Anna Kostenko nasceu em 1975 em Kiev, na Ucrânia, e viveu e trabalhou na Cracóvia e na Polónia desde 1991. Ela se formou na Academia de Belas Artes de Cracóvia, onde estudou pintura 1993-1998. Ela teve três exposições de obras de arte em Jorgensen e criou muitas belas pinturas desde o seu lançamento em 1999. Sua fascinação com as diferentes culturas levou a extensas viagens que inspiram seu trabalho, que tem sido demonstrado em vários países. Suas pinturas parecem fotografias, mas não são, há quem duvide! É importante notar sobretudo a perfeição dos espelhos d'água e da vegetação.
sexta-feira, 21 de janeiro de 2011
Tua Chegada
Guarde Meu Coração...
Guarde meu coração,
tenha-o sempre com você,
para lhe amar
e lhe proporcionar momentos felizes.
Meu coração,
na cor ouro, para que você lembre
que este é um tesouro muito grande,
guarde-o,
zele por esse tesouro.
Entrego à você inteiro,
e terá o meu sentimento enquanto merecer...
Cuide do meu coração, pois eu só tenho um,
não o machuque,
não o despreze,
não duvide dele,
ele é sincero e cheio de esperanças.
Receba meu coração,
sinta o seu pulsar,
e saiba: este pulsar é por você!
Eu te amo!
meu coração vai lhe dizer isso todos os dias...
Vilma Galvão
quinta-feira, 20 de janeiro de 2011
Se Eu Pudesse Voar...
Se eu tivesse asas...
alçaria vôos altos
sobrevoaria por belas paisagens
chegaria a lugares distantes
que hoje, só meu pensamento consegue alcançar...
Se eu tivesse asas...
não como um anjo a te guardar,
mas como um pássaro errante,
te seguiria numa constante
sempre a te acompanhar...
Ah! Se eu pudesse voar...
agora, nesse instante, com certeza
estaria pousando na janela do teu quarto,
e sorrateira velaria o teu sono
até que voltasses a acordar...
Ah! Se eu tivesse asas...
mais que voar
eu poderia um dia quem sabe,
ao teu lado,
reencontrar a minha paz!...
Regina Azenha
Casamentices
Dos Dias Felizes De Outrora
Dos dias felizes de outrora
teci uma manta azul de memórias,
viagens imaginárias que nunca fizémos,
tardes serenas junto ao mar,
o brilho nos olhos.
Guardei-a , dobrada, em gavetas de cristal,
como tesouro intocável.
Depois, abri a janela ao luar,
às límpidas manhãs,
aos poentes dourados.
O melro voltou a cantar
nos arbustos do jardim.
Da encosta avisto novos horizontes
de contornos ainda indefinidos.
E julgo que sobrevivi.
ad
quarta-feira, 19 de janeiro de 2011
Pousa A Mão Na Minha Testa....
Enquanto Houver Um Rio...
Enquanto houver um rio, hei de cantar
Lonjuras de outros tempos, esquecidas.
Enquanto houver gaivotas rumo ao mar,
Cantarei lembranças de outras vidas.
Enquanto houver um rio, hei de sonhar
Venturas de outros tempos, proibidas.
Enquanto houver mordaças de matar,
Cantarei esperanças coloridas.
Enquanto o rio correr e eu cantar
Vontades, ilusões, destinos, fados,
Talvez um dia, o meu canto chegue ao mar
Se não, que espalhem as gaivotas pelo ar
Em pios, em voos, em desenhos ousados
Tudo quanto meu canto nunca ousou cantar.
Helena Domingues
terça-feira, 18 de janeiro de 2011
Crepúsculo
O crepúsculo mingua lento,
estrelas reluzem
magnificentes...;
a lua deita seus ráios
sobre o mar...
Bucólico rastro de luz
acompanha
a cadência das ondas,
num bailado singular...
Nesse momento,
qual um espectro
prateado,
surge teu rosto
a me fitar...
Ah! quem dera fosse verdade...
mas não!,
é apenas a saudade
pregando peça,
miragem de você...
Regina Azenha / Å ∂ ë m å r™
Cores Em Minha Vida
Quando acreditei já ter vivido todos os amores
eis que chegas tão sorrateiro
e invades meu coração...
Talvez já tivesses habitado meus sonhos
e eu, desatenta não houvesse percebido.
Só sei que agora,
meu coração em festa
saúda tua presença
trazendo cores a minha vida.
Aquela alma cinzenta
que há tempo estava pairando sobre mim
hoje, não mais me entristece
pois chegastes trazendo uma aura tão bela
transformando meu caminho sombrio,
em uma linda aquarela
Regina Azenha
segunda-feira, 17 de janeiro de 2011
Arte Plumária
O desenho ou a criação de imagens em penas é conhecida como arte plumária.
Julie Thompson, é uma artista autodidata de vida selvagem há quase 20 anos, sua pintura é única, e acredita que cada pena tem um tipo de personalidade relativa à arte que produz.
Ela começou a pintar no início de 1990, usando as penas que caíam naturalmente no galpão de criação de pássaros de sua mãe, como pavões e perus, mas estava longe de ser fácil. Até uma simples imagem pode levar 18 horas, pois seu trabalho é muito meticuloso.
Julie aprendeu a usar a caneta e a tinta, enquanto estava a serviço de uma empresa arqueológica como artista gráfica. Ela encontrou ilustrações bastante desafiadoras, mas percebeu que a habilidade de conseguir detalhes através do seu uso também serviria para desenhar animais selvagens.
Então, habilmente criou essas obras de arte surpreendentes, que algumas pessoas têm especulado se elas são realmente genuínas, mas não há dúvida. Nenhuma mágica é gerada por computador ou mesmo a intromissão do Photoshop. Julie Thompson não tem necessidade de tais técnicas ilusórias, porque seu talento cru brilha como um farol com tudo o que ela produz e os espectadores ficam encantados ao verem as suas pinturas.
Julie Thompson, é uma artista autodidata de vida selvagem há quase 20 anos, sua pintura é única, e acredita que cada pena tem um tipo de personalidade relativa à arte que produz.
Ela começou a pintar no início de 1990, usando as penas que caíam naturalmente no galpão de criação de pássaros de sua mãe, como pavões e perus, mas estava longe de ser fácil. Até uma simples imagem pode levar 18 horas, pois seu trabalho é muito meticuloso.
Julie aprendeu a usar a caneta e a tinta, enquanto estava a serviço de uma empresa arqueológica como artista gráfica. Ela encontrou ilustrações bastante desafiadoras, mas percebeu que a habilidade de conseguir detalhes através do seu uso também serviria para desenhar animais selvagens.
Então, habilmente criou essas obras de arte surpreendentes, que algumas pessoas têm especulado se elas são realmente genuínas, mas não há dúvida. Nenhuma mágica é gerada por computador ou mesmo a intromissão do Photoshop. Julie Thompson não tem necessidade de tais técnicas ilusórias, porque seu talento cru brilha como um farol com tudo o que ela produz e os espectadores ficam encantados ao verem as suas pinturas.
Volta Até Mim No silêncio Da Noite
Volta até mim no silêncio da noite
a tua voz que eu amo, e as tuas palavras
que eu não esqueço. Volta até mim
para que a tua ausência não embacie
o vidro da memória, nem o transforme
no espelho baço dos meus olhos. Volta
com os teus lábios cujo beijo sonhei num estuário
vestido com a mortalha da névoa; e traz
contigo a maré da manhã com que
todos os náufragos sonharam.
Nuno Júdice
Vida, Um Sonho...
De um sonho bom, em outro eu mergulhei.
Algum tempo depois, não discerni
Se eu estava a sonhar, quando acordei
Ou, naquele momento, é que dormi.
Qual daqueles dois sonhos eu sonhei?
Qual, de fato, daqueles, eu vivi?
Parado, a questionar, nem reclamei,
Pois ambos eram bons. Então, sorri.
Passei, nessa alegria, a procurar
Razões para a mania, que me imponho
De, a cada dia, mais aproveitar.
Desse modo, acordar sempre risonho,
Sabendo que o melhor não é sonhar;
O melhor é tornar a vida um sonho.
Bernardo Trancoso
domingo, 16 de janeiro de 2011
Penso Em Ti...
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