VISITANTES

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Despedida- Colégio São Luiz -









Após 23 anos dedicados a formar alunos no Colégio São Luiz, chegou o grande dia, chegou o dia da despedida.Valeu a pena? Sim, valeram a pena os momentos de alegria, de angústia e de preocupação. Valeram a pena todos os momentos que passei na companhia dos meus alunos.Nesses 23 anos no Colégio São Luiz não me faltou vontade de ensinar, de educar, me doar, respeitar e conquistar o respeito de meus alunos, de seus pais e da sociedade. Procurei acolher cada aluno dentro do meu coração, com total paixão.Conviver com crianças diariamente e fazer parte da vida delas fez de mim uma pessoa melhor, feliz e realizada profissionalmente. Acredito que consegui fazer um bom trabalho e isso devo às pessoas boas que encontrei em meu caminho, aos alunos maravilhosos que a mim foram confiados, aos pais que sempre me apoiaram e confiaram no meu trabalho entregando a mim seus bens mais preciosos, seus filhos.Obrigada por tudo.Do Colégio São Luiz levarei boas recordações.Em 2012 vou começar com muita alegria uma nova caminhada, num continente diferente, mas levarei comigo para sempre um pouco do Colégio São Luiz e de cada um dos alunos tive.Sou professora... e agradeço a Deus por isso todos os dias.

4º Ano I 2011



Madredeus e Branda Cósmica - Ecos na Catedral -

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

A Poesia...



A poesia é branca:
sal de água envolta em gotas,
enruga-se e amontoa-se,
é preciso estender a pele deste planeta,

é preciso engomar o mar com a sua brancura
e vão e vêm as mãos ,
alisam as sagradas superfícies
e assim se engedram as coisas:

dia a dia fazem as mãos o mundo,
une-se o fogo ao aço,
chegam o linho, o algodão e o cotim

da faina das lavandarias
e nasce da luz uma pomba:
a pureza regressa da espuma.

Pablo Neruda

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

domingo, 11 de dezembro de 2011

Assim São Meus Versos



Assim são meus versos, enigmáticos,
como ventos que bailam nas andanças,
são mistérios, são fúlgidas lembranças,
luzeiros cintilantes, mas estáticos.

São girassóis altivos e fleumáticos,
são quimeras, retalhos de esperanças,
cantilenas que embalam as crianças,
fantasias dantescas de fanáticos.

Frágeis anseios a rimar cansaços,
que choram seus lamentos nos meus braços,
num desconsolo que jamais se acalma.

São espectros com dedos gigantescos,
desenhando nas pedras arabescos,
que entrelaçam pedaços de minh’alma.

Sônia Sobreira