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sábado, 2 de abril de 2011

Saudade


A saudade é uma andorinha,
mas uma andorinha estranha:
quando, num peito se aninha,
as outras não acompanha…
Saudade – coisa que a gente
não explica nem traduz;
faz do passado, presente,
e traz sombras, sendo luz…
Saudade – febre que a gente
sem querer, pode apanhar,
nunca mata de repente,
vai matando, devagar…
Saudade – a princípio é pena
que nos deixa uma partida;
depois é dor que condena
a morrer dentro da vida…
se é triste sentir saudade,
muita saudade de alguém,
maior infelicidade
é não tê-la de ninguém.


Adelaide Schloenbach Blumenschein

Céus Nossos



Céus nossos, terra nossa,
nossa é a graça,
a graça de existir por um momento.

Chamas, ensinai-nos a lição
de iluminar morrendo.


Péricles Eugênio da Silva Ramos

Soneto Antigo


Responder a perguntas não respondo.
Perguntas impossíveis não pergunto.
Só do que sei de mim aos outros conto:
de mim, atravessada pelo mundo.
.
Toda a minha experiência, o meu estudo,
sou eu mesma que, em solidão paciente,
recolho do que em mim observo e escuto
muda lição, que ninguém mais entende.
.
O que sou vale mais do que o meu canto.
Apenas em linguagem vou dizendo
caminhos invisíveis por onde ando.
.
Tudo é secreto e de remoto exemplo.
Todos ouvimos, longe, o apelo do Anjo.
E todos somos pura flor de vento.

.
Cecília Meireles

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Dia 1º de Abril - Dia Da Mentira -

Origem Do Dia Da Mentira



Há muitas explicações sobre a origem do dia da mentira.
A mais convincente diz que a brincadeira surgiu na França, no reinado de Carlos IX. Nessa época, o ano novo era comemorado em 25 de março, com a chegada da primavera.
As festas, que incluíam troca de presentes, duravam uma semana, terminando a 1º de abril.
Mas, em 1564, com a adoção do calendário gregoriano, o rei decidiu que o ano novo deveria ser comemorado mesmo a 1º de janeiro. Os franceses que resistiram à mudança, mantiveram o antigo costume. Os gozadores começaram a ridicularizar esse novo dia enviando aos conservadores presentes estranhos e convites para festas inexistentes.
Com o tempo, a brincadeira firmou-se na França, de onde, duzentos anos depois, migrou para a Inglaterra e daí pra o mundo.



Menino Maluquinho (Melhoramentos) e Pinóquio (Walt Disney)
Encontro em Paris, capital da mentira

Walt Disney criou uma versão para o clássico infantil Pinóquio, dando ênfase à brincadeira, mostrando para a criançada o quanto mentir pode ser ruim e prejudicial para a vida das pessoas. Ziraldo, um escritor brasileiro da literatura infanto-juvenil, também conta histórias sobre as mentiras, através do tão famoso personagem, o Menino Maluquinho. Em "O Ilusionista", Maluquinho descobre o mal provocado por roubar, fingir e mentir.



Pregar mentiras nesse dia é uma brincadeira saudável, porém o respeito e o cuidado devem ser lembrados, para que ninguém saia prejudicado, afinal, a honestidade é a base para qualquer relacionamento humano.







Travis - Sing -

quinta-feira, 31 de março de 2011

Por Ti...


Por ti

Por ti junto aos jardins cheios de flores novas me doem
os perfumes da primavera.
Esqueci o teu rosto, não me lembro de tuas mãos,
como beijavam os teus lábios?

Por ti amo as brancas estátuas adormecidas nos parques,
as brancas estátuas que não têm voz nem olhar.
Esqueci tua voz, tua voz alegre, me esqueci dos teus olhos.
Como uma flor a seu perfume, estou atado à tua lembrança imprecisa.

Estou perto da dor como uma ferida, se me tocas me farás um dano irremediável.
Não me lembro mais do teu amor e no entanto te adivinho atrás de todas as janelas.

Por ti me doem os pesados perfumes do estio: por ti volto a espreitar
os signos que precipitam os desejos, as estrelas em fuga, os objetos que caem.


Pablo Neruda

Sabe O Que Eu Mais Queria Agora?


Sabe o que eu mais queria agora?

Ter palavras suficientes para agradecer pelos momentos em que eu achei que estava só, mas ao olhar pra trás vi você.

Seus olhos marejados. Sua mão forte para me apoiar.

Às vezes até mesmo sem saber o porquê da minha tristeza. Firme. Ao meu lado.

Sabe o que eu mais queria agora?

Poder recompensá-lo pelos conselhos e os caminhos que me mostrou. Alguns até tão pertos de mim, mas que, cego, não conseguia ver.

Agradecer pelas broncas e pelas puxadas de orelha que, só alguém tão especial como você, e, que me conhece assim tão bem, poderia dar.

Sabe o que eu mais queria agora?

Poder fazer com que todas as pessoas do mundo soubessem que eu tenho o melhor amigo do mundo ao meu lado.

Que eu tenho com quem contar.

Que eu tenho com quem compartilhar as alegrias e as vitórias, mas que, principalmente, tenho alguém como você para me dar forças nas horas mais difíceis.

Sabe o que eu mais queria agora?

Abraçá-lo forte e apenas dizer de coração:” Eu te amo, obrigado"


Andrey

A Ausência


Ao pé do lampião, no meu quarto deserto,
venho ler (e a esperança o espírito me invade)
onde o silêncio tem o aroma da saudade,
tuas cartas de amor que ao coração aperto.

O selo que as distingue é de um país incerto. . .
Mas que me importa o espaço, o tempo, a soledade?
O papel chora ou ri, mas diz sempre a verdade,
e eu do meu sonho, enfim, romântico, desperto.

Milagre! o fogo aumenta a vibração, e aflita
a chama - sua irmã - indecisa, palpita!
Parece-me que estás de volta da viagem...

E por um esplendor de que eu mesmo me espanto,
tuas cartas me dão, a um tempo, por encanto,
a sombra do teu vulto e o eco da tua imagem.


Henri de Régnier
Tradução Osório Dutra

Luiz Vieira - Guarania da Saudade -

quarta-feira, 30 de março de 2011

Dono Da Minha Paixão


Amanhece...
A claridade penetra pelas transparentes cortinas…
Os sons de vida se espalham pelo ar...
A brisa matinal refresca meu corpo
Você está aqui,
Comigo...
O dia se transforma então ,
Num momento mágico
Onde estrelas explodem no meu coração!
Dia de luz...
Dia de sol...
Vou te prender sempre bem dentro da minha ilusão...
Até você dizer:
“Tu és a dona da minha paixão.

Sônia Salete

Cumplicidade


Não precisas tocar meu corpo com a mão,
Neste dedilhar afinado de sedução.

Teu pensamento, tão forte como tua ação,
Fáz-me tua apenas na imaginação.


Helena Frontini

Nana Mouskouri

terça-feira, 29 de março de 2011

Biografia - Elizabeth Barrett Browning -

Elizabeth Barrett Browning (Kelloe, Durham, 6 de Março de 1806 — Florença, 29 de Junho de 1861) foi uma poetisa inglesa da época vitoriana.Autora de Sonetos do Português, reunião de poemas românticos — sua própria história de amor com o marido, o também poeta Robert Browning. Um destes poemas (o de número 43) é considerado o mais belo escrito por uma mulher em língua inglesa:



Uma ressalva inicial: é preciso ter algum conhecimento da história de Robert Browning e Elizabeth Barrett para entender por que os Sonnets from the Portuguese que ela escreveu são os “Sonetos da Portuguesa”: como Barrett tivesse um pé na Jamaica, parecia um pouco mestiça, e Browning a chamava de “minha portuguesinha” (my little Portuguese), mostrando que a nossa miscigenação brasileira tem raízes mui antigas.A própria história do casal é muito interessante. Ele, poeta publicado, ela também. Ele lê os poemas dela e tenta entrar em contato. Apaixonam-se por correspondência, apesar de viverem na mesma cidade – Londres – e terem amigos em comum. Ela, doente, quase inválida, mal se levanta da cama, por isso tem vergonha de recebê-lo. Mas a insistência do rapaz – 10 anos mais novo que ela – produz o encontro e as visitas passam a ser quase diárias, o que não interrompe a correspondência. Um pai ciumento proíbe a relação, apesar de a filha já ter seus quase 40 anos. E como o pai a proíbe de fazer uma viagem para um clima mais ameno, a fim de curar-se, Robert Browning e Elizabeth Barrett casam-se em segredo e no dia seguinte partem para Paris, onde ficarão pouco tempo antes de estabelecer-se em Florença, morando num apartamento que ficou conhecido como Casa Guidi. Tiveram um filho e viveram 10 anos juntos, até que a morte dela os separou.



Como Te amo!




Como te amo? Deixa-me contar de quantas maneiras.
Amo-te até ao mais fundo, ao mais amplo
e ao mais alto que a minha alma pode alcançar
buscando, para além do visível dos limites
do Ser e da Graça ideal.
Amo-te até às mais ínfimas necessidades de todos
os dias à luz do sol e à luz das velas.
Amo-te com liberdade, enquanto os homens lutam
pela Justiça;
Amo-te com pureza, enquanto se afastam da lisonja.
Amo-te com a paixão das minhas velhas mágoas
e com a fé da minha infância.
Amo-te com um amor que me parecia perdido - quando
perdi os meus santos - amo-te com o fôlego, os
sorrisos, as lágrimas de toda a minha vida!
E, se Deus quiser, amar-te-ei melhor depois da morte.


Tradução: Manuel Bandeira




SONETO XIV

Ama-me por amor do amor somente
Não digas: «Amo-a pelo seu olhar,
O seu sorriso, o modo de falar
Honesto e brando. Amo-a porque se sente

Minh'alma em comunhão constantemente
Com a sua.» Porque pode mudar
Isso tudo, em si mesmo, ao perpassar
Do tempo, ou para ti unicamente.

Nem me ames pelo pranto que a bondade
De tuas mãos enxuga, pois se em mim
Secar, por teu conforto, esta vontade

De chorar, teu amor pode ter fim!
Ama-me por amor do amor, e assim
Me hás de querer por toda a eternidade.


Tradução: Manuel Bandeira



SONETO XXVIII

As minhas cartas! Todas elas frio,
Mudo e morto papel! No entanto agora
Lendo-as, entre as mãos trêmulas o fio
da vida eis que retomo hora por hora.

Nesta queria ver-me — era no estio —
Como amiga a seu lado... Nesta implora
Vir e as mãos me tomar... Tão simples! Li-o
E chorei. Nesta diz quanto me adora.

Nesta confiou: sou teu, e empalidece
A tinta no papel, tanto o apertara
Ao meu peito que todo inda estremece!

Mas uma... Ó meu amor, o que me disse
Não digo. Que bem mal me aproveitara,
Se o o que então me disseste eu repetisse...


Tradução: Manuel Bandeira



PARTE, NÃO TE SEPARAS

Parte: não te separas. Que jamais
Sairei de tua sombra. Por distante
Que te vás, em meu peito, a cada instante,
Juntos dois corações batem iguais.

Não ficarei mais só. Nem nunca mais
Dona de mim, a mão, quando a levante,
Deixará de sentir o toque amante
Da tua, - ao que fugi. Parte: Não sais!

Como o vinho, que às uvas donde flui
Deve saber, é quanto faço e quanto
Sonho, que assim também todo te inclui.

A ti, amor! minha outra vida, pois
Quando oro a Deus, teu nome êle ouve
e o pranto
Em meus olhos são lágrimas de dois.


Tradução: Manuel Bandeira



Eu te amo não pelo que você é, mas pelo que sou quando estou com você!

Elizabeth Barrett Browning


segunda-feira, 28 de março de 2011

Você Amor!


Pensar em você é tentar viver um momento de esperança dentro deste coração...

Pensar em você é saber que o bem existe e
é representado neste mundo por seu amor...

Pensar em você é acreditar que no mundo
possa existir amor ao próximo...

Pensar em você é querer demais conquistar seu amor,
todos os dias e pedir ao nosso PAI,
para que te guarde, com seu manto de proteção...

Pensar em você é tudo que faço nestas horas de solidão,
quando o mundo dorme
e eu aqui desejando ao seu lado estar para
partilhar as duas dores com meu amor...

Pensar em você é desejar que o tempo corra,
pra que você venha correndo ao encontro
de todos que o amam...

Pensar em você é tudo que fiz e faço para em teus braços
poder ficar em paz e te devolver
tudo que foi guardado para você, meu amor!

Saber que você sobrevive a todas as circunstâncias deste lugar, a mim só resta agradecer ao PAI e pedir
por todos os nossos, já que tem enfrentado todos os perigos da vida...e graças a Deus, já estão sobrevivendo.


Vera Jarude

Por Que Não Me Vês?




Meu amor adeus
Tem cuidado
Se a dor é um espinho
Que espeta sozinho
Do outro lado
Meu bem desvairado
Tão aflito
Se a dor é um dó
Que desfaz o nó
E desata um grito
Um mau olhado
Um mal pecado
E a saudade é uma espera
É uma aflição
Se é Primavera
É um fim de Outono
Um tempo morno
É quase Verão
Em pleno Inverno
É um abandono
Porque não me vês
Maresia
Se a dor é um ciúme
Que espalha um perfume
Que me agonia
Vem me ver amor
De mansinho
Se a dor é um mar
Louco a transbordar
Noutro caminho
Quase a espraiar
Quase a afundar
E a saudade é uma espera
É uma aflição
Se é Primavera
É um fim de Outono
Um tempo morno
É quase Verão
Em pleno Inverno
É um abandono


Eu Via Na TV - Jonny Quest -




Jonny Quest
Emissora: ABC.
Emissora no Brasil: TV Globo, Tv Tupi e TV Bandeirantes.
Ano de Produção: de 1964 a 1965 (26 episódios).
Companhias Produtoras: Hanna-Barbera Productions e Screen Gems Television.


O Desenho.



Jonny Quest, estreou em 1964 trazendo para as telinhas um desenho animado cheio de aventura, onde antes só haviam séries animadas de humor.O programa foi exibido originalmente pela emissora ABC até 1965. Cada episódio de Jonny Quest de meia hora era repleto de boas doses de espionagem, ação e humor. A fórmula, inspirada em quadrinhos como Terry e os Piratas e programas de rádio como Jack Armstrong, fez da série um enorme sucesso no mundo todo.Para criar os personagens, o estúdio Hanna-Barbera chamou o veterano dos quadrinhos Doug Wildley. Seus cenários criativos marcaram o início de uma nova fase para os desenhos animados, um avanço, considerando traços e cores - geralmente muito fortes, condizendo com o roteiro do desenho. Como apresentavam cenas rápidas de ação, o trabalho foi grande e necessitou um maior número de profissionais em relação às produções passadas.

A Abertura



A abertura parecia a de um filme, inclusive com créditos dos personagens. A música tema também ajudou na popularização do seriado. O único problema é que as aventuras não agradavam muito o telespectador de menos idade e Jonny Quest acabou rendendo apenas 26 episódios.



A História.

Desde que sua mãe morreu, o jovem de 10 anos Jonathan "Jonny" Quest acompanha seu pai, o doutor Benton Quest, em suas viagens pelo mundo. Envolvido em trabalhos para o governo americano, o famoso cientista Benton, contava com a ajuda de um grupo que incluía o próprio Jonny, o garoto de 11 anos Hadji, amigo de Jonny que salvou a vida de Benton na Índia e que possuía dons paranormais; Race Bannon, o guarda costa da família que servia como uma espécie de babá dos meninos sempre salvando-os de enrascadas além de ser de grande valia nas missões, pois pilotava aviões, barcos, atirava e lutava muito bem. O grupo ainda tinha o cachorro bulldog chamado Bandit, mascote do grupo que era por natureza curioso e muito assustado, sendo muitas vezes vítima de monstros e animais das selvas.




No Brasil.

No Brasil Jonny Quest foi exibido pela primeira vez em 1966 quando passava na TV Globo do Rio de Janeiro. Era exibido às 19 horas nos domingos, entre Disneylândia e o jornalístico "Câmera Indiscreta". Mais tarde, já na década de 1970, o desenho mudou para a TV Tupi e TVS/RJ. Por volta de 1985, foi para a TV Bandeirantes. Em 1994Jonny Quest voltou a ser exibido no Brasil, com a estréia do canal pago Cartoon Network. A grande novidade era o fato dos desenhos irem ao ar com novas cópias remasterizadas, com imagem limpa.




O Filme


Jonny Quest -Episódio 06: O

domingo, 27 de março de 2011

Dia 27 de Março - Dia Do Circo



Comemora-se o Dia do Circo em 27 de março, numa homenagem ao palhaço brasileiro Piolin, que nasceu nessa data, no ano de 1897, na cidade de Ribeirão Preto, São Paulo.Considerado por todos que o assistiram como um grande palhaço, se destacava pela enorme criatividade cômica e pela habilidade como ginasta e equilibrista. Seus contemporâneos diziam que ele era o pai de todos os que, de cara pintada e colarinho alto, sabiam fazer o povo rir.




Como surgiu o circo

É praticamente impossível determinar uma data específica de quando ou como as práticas circenses começaram. Mas pode-se apostar que elas se iniciaram na China, onde foram encontradas pinturas de 5 000 anos, com figuras de acrobatas, contorcionistas e equilibristas. Esses movimentos faziam parte dos exercícios de treinamento dos guerreiros e, aos poucos, a esses movimentos foram acrescentadas a graça e a harmonia.




Quando o circo chegou ao Brasil

No Brasil, a história do circo está muito ligada à trajetória dos ciganos em nossa terra, uma vez que, na Europa do século dezoito, eles eram perseguidos. Aqui, andando de cidade em cidade e mais à vontade em suas tendas, aproveitavam as festas religiosas para exibirem sua destreza com os cavalos e seu talento ilusionista.
Mas o circo com suas características itinerantes aparece no Brasil no final do século XIX. Instalando-se nas periferias das cidades, visava às classes populares e tinha no palhaço o seu principal personagem. Do sucesso dessa figura dependia, geralmente, o sucesso do circo.O palhaço brasileiro, por sua vez, adquiriu características próprias. Ao contrário do europeu, que se comunicava mais pela mímica, o brasileiro era falante, malandro, conquistador e possuía dons musicais: cantava ou tocava instrumentos.




A chegada do circo

Lembro-me do circo chegando à cidade
Quanta alegria me trazia nesta hora
Dos palhaços, eu sinto tanta saudade
De suas estripulias me lembro agora

O tempo deixou os meus pés cansados
Já não há graça como havia outrora
E os meus sonhos ficaram amarelados
Porque tudo que é bom tem sua hora

Agora quando o circo vem chegando
De longe é que eu fico contemplando
Sem nenhuma vontade de ali entrar

As piadas contadas serão as mesmas
Em vez de alegrias me trás tristezas
E nem a minha saudade posso matar.

ad


Trabalho do meu amigo Zé Andrade do Blogue http://andradarte.blogspot.com/

Tal qual o palhaço,
vive também o poeta.
Dois artistas da vida
que fazem sorrir e sonhar.
e muitas vezes, atrás do sorriso
e dos sonhos, chora sua alma
a dor da saudade, do desamor,
da solidão.


Thais S. Francisco

Sonhos de Um Palhaço


Sonhos de Um Palhaço

Vejam só
Que história boba eu tenho pra contar
Quem é que vai querer acreditar
Eu sou palhaço sem querer

Vejam só
Que coisa incrível o meu coração
Todo pintado nessa solidão
Espera a hora de sonhar

Ah, o mundo sempre foi
Um circo sem igual
Onde todos representam bem ou mal
Onde a farsa de um palhaço é natural

Ah, no palco da ilusão
Pintei meu coração
Entreguei o amor e o sonho sem saber
Que o palhaço pinta o rosto pra viver

Vejam só e há quem diga que o palhaço é
Do grande circo apenas o ladrão
Do coração de uma mulher.

Ah, o mundo sempre foi
Um circo sem igual
Onde todos representam bem ou mal
Onde a farsa de um palhaço é natural

Ah, no palco da ilusão
Pintei meu coração
Entreguei o amor e o sonho sem saber
Que o palhaço pinta o rosto pra viver

Vejam só
E há quem diga que o palhaço é
Do grande circo apenas o ladrão
Do coração de uma mulher

Composição : Antônio Marcos e Sérgio Sá