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domingo, 12 de julho de 2009

CONFISSÕES DA ALMA



É no silêncio que minh'alma canta
Toda alegria incontida em mim.
Se vem tristeza, ela mesma espanta,
Eu sou feliz tendo essa alma assim.

Do meu passado só boas lembranças,
No meu presente sonho e fantasia.
Hoje, maduro, faço-me criança
A cavalgar em busca de alegria.

É nesse tempo que a vida se solta,
Sem ter mais tempo pra curtir revolta,
E vai seguindo sempre mais adiante...

Vamos lançar sementes no caminho,
Não reclamar das pedras e espinhos,
E colher flores quando for a volta.


Antonio Manoel Abreu Sardenberg

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