NOTURNO
Noturno
Alguém que me falou de amor
imaginou na noite dos corpos
a solidão a fluidificar-se
nas ancas da mais fecunda borboleta.
Nas noites há apenas o erotismo
das palavras por florir
um corpo à espera de um casulo
num aconchego de crisálida
o sono de beber a boca-fonte
líquida pura
tremer
até à última metamorfose
depois voar não importa para que flor.João Martim
Amiga!
ResponderExcluirVenho lhe ofrecer o selinho do primeiro aniversàrio do Blog *Pôesia do Mundo*
Agradeço lhe todos belos momèntos de leitura que me propociona:
Os mèus melhores comprimèntos
Antònìo Manuel