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quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

NOTURNO


Noturno

Alguém que me falou de amor
imaginou na noite dos corpos
a solidão a fluidificar-se
nas ancas da mais fecunda borboleta.

Nas noites há apenas o erotismo
das palavras por florir
um corpo à espera de um casulo
num aconchego de crisálida
o sono de beber a boca-fonte
líquida pura
tremer
até à última metamorfose
depois voar não importa para que flor.


João Martim

Um comentário:

  1. Amiga!

    Venho lhe ofrecer o selinho do primeiro aniversàrio do Blog *Pôesia do Mundo*

    Agradeço lhe todos belos momèntos de leitura que me propociona:
    Os mèus melhores comprimèntos

    Antònìo Manuel

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