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domingo, 6 de novembro de 2011

Chuva Silenciosa



Domingo sem ninguém... A tarde avança
E uma Tristeza vem chegando agora,
e a chuva chove... Chove e não se cansa
Muito solícita a vidraça chora

O meu relógio diz, de hora em hora,
Uma palavra só : - Desesperança !
E a chuva chove lenta, fria e mansa
e mansa e fria não se vai embora

A minha amada , longe, não me escreve..
Corre em meu rosto a lágrima, de leve
e vem borrar o retratinho antigo.

A solidão renova o olhar sizudo..
Chove...Silêncio.. ( e o telefone mudo)
Pois bem, Tristeza, janta aqui comigo !!


Miguel Russowsky

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