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domingo, 11 de dezembro de 2011
Assim São Meus Versos
Assim são meus versos, enigmáticos,
como ventos que bailam nas andanças,
são mistérios, são fúlgidas lembranças,
luzeiros cintilantes, mas estáticos.
São girassóis altivos e fleumáticos,
são quimeras, retalhos de esperanças,
cantilenas que embalam as crianças,
fantasias dantescas de fanáticos.
Frágeis anseios a rimar cansaços,
que choram seus lamentos nos meus braços,
num desconsolo que jamais se acalma.
São espectros com dedos gigantescos,
desenhando nas pedras arabescos,
que entrelaçam pedaços de minh’alma.
Sônia Sobreira
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Camilo Castelo Branco dizia:
ResponderExcluir"Só faz versos quem tem a alma cheia de saudades ou de esperanças."
Beijo.
Minha querida
ResponderExcluirPassando para deixar um beijinho com carinho.
Sonhadora