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quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

FRAGMENTOS




Livros são como pássaros à porta,
a espera de Sentir e mergulhar no Ser...

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As cinco da manhã a angústia veste branco.

Vinicius de Morares.




Sossega, coração, contudo!
Dorme!
O sossego não quer razão nem causa
quer só a noite plácida e enorme,
a grande , universal, solene pausa



Fernando Pessoa






Aqui me tenho como não conheço
nem me quis
Sem começo nem fim.
Nada lembro
Nem sei.
A luz presente sou apenas
um bicho transparente.


Ferreira Gullar





Pascal tinha em si um abismo se movendo.
Ai,tudo é abismo!
Sonhos, ação, desejo intenso,
Palavra!
E sobre mim, num calafrio, eupenso sentir do medo
o vento as vezes se estendendo.


Baudelaire





Cecília Meireles , a grande artesã da palavra, refletindo sobre a poesia disse:
“pergunto-me se não é de natureza sagrada essa indefinível chama que a poesia dificilmente revela mas está destinada a conter. Esta não será na verdade, o sentido de todas as artes? (…) Não seria um jogo de Deus esse renovar constante de meios para cada um procurar o seu fim?

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