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quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

ONDAS DO DESTINO


Desde que nasci enrolei-me nas ondas do destino
Meu sonhar foi sempre livre não pensado
Nunca completei meus sonhos de menino
Sonhos que ficam pelos caminhos deitado.

Com alegria sonhei no ajuntar de mãos poéticas
Nasci para do sonho sempre sofrer
Distancias eram abismos não eram métricas
O tempo passa sem esses beijos de ti receber.

Como seria doce completar em real nossa poesia
Como seria deleitosa caminhar de mãos dadas, na areia
Que maravilha poder-te abraçar e beijar a cada dia
Juntar nossos corpos ao luar em amor que encadeia.

Não te lamentes que a mim me fazes chorar
Maldigo o dia, que comecei poesia a escrever
Estou longe sem meios de poder ir-te abraçar
Satisfazer um sonho que a poesia me fez viver.

Olha, prefiro o sonho à realidade da pobreza
Quero ser menino com este sonho por viver
Ter a realidade do nada que me daria á riqueza
E minhas fadas poéticas poesia não escrever.

Deixa-me viver nas ondas do destino
Não me lembres este site para fazer meu coração chorar
Não me tornes em tortura e desatino
De não poder contigo nas ondas do destino passear.


Armando C. Sousa

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