MENDIGANDO
Tua mão estendida
Na vergonha do dia
Pedindo esmola do teu suor
Desistência do caminhar
No saco vazio da esperança
Onde sob o tecto da indeferença
Transpostas o manto do teu frio
Que te espreita coitado´
Recolhes-te humilde e expulso
Com grito de dor velinha
Prenhe de sangue
De vida´
E raizes sedentas
Chorando no colo da saudade
E no orvalho da alma de cada amanhecer
O encontro de desencontros
Mendigando.
by Jorge Pereira
Nenhum comentário:
Postar um comentário