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domingo, 8 de agosto de 2010

SÓ , MAS LIVRE


O meu anjo da guarda morreu´
`
Sim...

Eu assim o quis
As suas asas deixavam-me encoberto
Por isso dele me desfiz

Tinha-me oferecido protecção
Incómoda como uma torneira
Pingando a noite inteira

Proporcionou-me Luz
E como uma cortina de madeira
Escondia-me a janela verdadeira

Proteger é impor um limite decretório
Eu decido se quero ascender ao Céu
Ou afundar-me no Purgatório....

.
Jorge Pereira

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