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domingo, 19 de setembro de 2010

FULGOR DE SONHO


De tudo o que já me deu
agradeço à vida o sonho
da rosa que não ganhei.

Minha mão não alcançou
a estrela que desejei
Seu fulgor o sonho inventa

invisível no meu peito.
O navio embandeirado
que espero desde criança

está custando a chegar.
Não faz mal, canta o meu sonho,
as águas que ele navega

sabem a sal de esperança.
Nada perdi...Como posso
perder o que nunca tive?

Vivo a vida do meu sonho,
meu sonho de sonho vive.


Thiago de Mello

Um comentário:

  1. Oi Mara!
    Gostei da poesia, principalmente do último verso:
    "Vivo a vida do meu sonho,
    meu sonho de sonho vive."
    Meu desejo de uma boa semana pra ti!
    Beijo azul!
    RO

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