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segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Terra


Terra
Nave astro terra.
Nave viva de luz.
Feito quimera,
Nos acolhe e conduz.

Nossa nau perdida
Debulha na ira,
Como despedida
Sem porto, sem mira.
Despertando ainda
Longe se vai, enfim:
O sonho não finda,
Apesar do seu fim.


Luís Antônio Rossetto de Oliveira

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