VISITANTES
sexta-feira, 7 de janeiro de 2011
Soneto Do Abandono
Se teu amor chegasse de mansinho
e aos poucos me envolvesse corpo e alma;
se ele viesse me trazer carinho
quando me desespero e perco a calma...
Se fosses o fanal do meu caminho
e me surgisses numa noite calma,
como alguém que procura um quente ninho
para amar e aquecer o corpo e a alma...
Ambos unidos pelo mesmo afeto,
tanto sincero quanto predileto,
viveríamos horas mais amenas...
Mas enquanto não vens não tenho nada;
minha vida é uma casa abandonada
onde alguém chora a sós amargas penas.
Ialmar Pio Schneider
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Mas enquanto não vens não tenho nada;
ResponderExcluirminha vida é uma casa abandonada
onde alguém chora a sós amargas penas.
Alma até Almeida....
Beijo