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terça-feira, 3 de maio de 2011

Uma Rua Chamada Destino


Naquela Rua mora alguém que eu adoro
Cabelos longos cobrindo delicado rosto meigo
Escondendo aos desapercebidos lindos olhos
Os quais refletem como luar tênue seu jeito

Naquela Rua mora alguém que eu desejo
Que por muitas vezes só em imaginação
Desenhei em macias nuvens de vaidoso aconchego
Em um mundo novo de evidente intensa emoção

Naquela Rua mora a dona de um sorriso esmero
De claro iluminar a minha alma apaixonada
E que me prova o sentir de emoções que espelho
Num completo sentir preciso onde nada me falta

Naquela Rua descubro o sabor de seus lábios cálidos
Os quais mais que sábios parecem me revelar
Uma Rua de ternura onde seu gosto se faz ávido
Onde a solidão jamais passa por perto a se alojar

Nesta Rua a qual muitos chamam de Destino
Vejo um grato puro caminho sem esquinas
No qual a tempos mesmo antes de ter nascido
Um lugar já prometido fazer-se moradia.


Jorge Jacinto da Silva Junior

Um comentário:

  1. Um lindo poema...
    Porque será que me comovem tanto este género de poemas.. não sei! Mas agradeço pelo post, por isso mesmo!

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