DESTEMPERANÇA
Por causa do seu doce maldito
que é o infinito do açucar
do seu sal que escorre manso e se insinua,
eu lambo-lhe a essência
lassa,
lisa,
crua
e me satisfaço.
Lambuzo-me no seu melaço e me sacio
na temperada seiva em que me delicio.
Minha voracidade é seu condimento.
Minha necessidade , seu divertimento.Flora Figueiredo
Belo poema. Muito profundo! Ótima escolha.
ResponderExcluirParabéns!
Beijos,
Furtado.