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sexta-feira, 2 de julho de 2010

MÃOS DA NOITE


Ausentes carícias
No sangue em lágrimas ´
Nem sequer trago teu rosto
Nada me pertence
Nada comtemplo como esperança
Pão que alento desconhece
Envolvendo desejos de criança
Que espreita na janela do vazio
Cabanas de lama
Na margem do adeus
Onde os olhos do amanhã
Percorrem o leito inatíngivel
Com laternas de silêncio alongando a invernia
Tal o pão do desagrado´
Enquantoo todo o sentido gela´ Pereces ´
E nada mais resta
As mãos do além sobre a mesa vazia
Onde estendes o corpo da noite
Pedindo...consolação.


by Jorge Pereira

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