VISITANTES

quinta-feira, 8 de julho de 2010

ABRO-ME


Abro-me!

E, olhando o céu,
me vou,
ave sem asas
ao sabor da aragem
que o pensamento me sopra,
inconstante e leve,
rumo ao azul;
Mergulho infinito
ao meu eu interior.
E já não estou!
E já não sou
senão a projecção do longe,
que absorve a distância,
se repete,
e se perde no esquecimento.
E, sendo eu,
de novo,

Fecho-me!


VITOR CINTRA

Nenhum comentário:

Postar um comentário