VISITANTES

domingo, 30 de maio de 2010

DUAS FLAUTAS


Uma noite em que eu respirava o perfume das flores
à beira do rio,
o vento trouxe-me a canção de uma flauta distante.
Para responder-lhe, cortei um ramo de salgueiro
e a canção da minha flauta embalou a noite encantada.

Desde então, todos os dias,
à hora em que o campo adormece,
os pássaros ouvem a conversa
de dois pássaros desconhecidos,
cuja linguagem, no entanto, compreendem.


Li Po

Um comentário:

  1. Olá amiga! Passando para te desejar um ótimo domingo e apreciar mais uma das tuas belas escolhas. Lindo poema. Parabéns!

    Furtado.

    ResponderExcluir