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sábado, 15 de maio de 2010

PERDIDO NO CAMINHO


Madrugada fria, e impávida
soam as horas na escuridão
não há alma, não há dádiva
para um leito feito de solidão

Perdido do caminho
ninguém te segura
caminhas sozinho
com a tua amargura

Nas entranhas da cidade
as lembranças do passado
embriaguez sem vaidade
de uma vida sem cuidado

Mão estendida ao vento
para a gente do mundo
dignidade num tormento
de um olhar moribundo


by Jorge Pereira

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