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quarta-feira, 18 de agosto de 2010

DA VIDA


Jamais imaginei o que seria meu destino,
guardou em suas mãos segredos...
A vida estava visível como algo cristalino,
eu nada vi, devido aos meus medos.

Vendaval forte passou, cruel desatino,
já não falo, apenas murmuro,
dentro do meu peito lágrimas eu confino,
minha voz já não sai, alma vive no escuro.

Vida, fez dela tristeza, um brinquedo,
meu céu sem estrelas e sem luz, tormento,
nada quero, tento manter meu segredo.

Da vida só espero a morte,
pela tela do sonho, dor e sofrimento
arrasto-me perdida a mercê da sorte.


Marta Peres

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