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quarta-feira, 3 de março de 2010
SONETO IX - Não Me Conheces -
Eu traço diagonais entre os humanos,
Causando tropeções em suas vidas.
No anfiteatro, há cem milhões de anos,
Vê-se a reprise em cenas repetidas.
Tenho uma alcova em peito de tiranos,
Que tornam esperanças combalidas,
E mesmo quando fecham-se os panos,
A minha casta é toda de atrevidas.
Eu bruxuleio à luz do candelabro,
Enfeito as ceias que servem aos vermes,
Supostos homens, meros paquidermes...
Onde a vaidade faz o descalabro!
Eu não mereço mais que a tua ira...
Não me conheces? Sou a vil mentira!
Tere Penhabe
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