VISITANTES

quarta-feira, 7 de abril de 2010

SOFRO DE NÃO TE VER


Sofro
de não te ver,
de perder
os teus gestos
leves, lestos,
a tua fala
que o sorriso embala,
a tua alma
límpida, tão calma...

Sofro
de te perder,
durante dias que parecem meses,
durante meses que parecem anos...

Quem vem regar o meu jardim de enganos,
tratar das árvores de tenrinhos ramos?


Saúl Dias, in "Sangue (Inéditos)"

Nenhum comentário:

Postar um comentário