VISITANTES

segunda-feira, 22 de março de 2010

DA RELATIVIDADE DO TEMPO


Um cansaço de vida, um quase-morte,
Depois um renascer contra a vontade.
O corpo à minha espera (identidade?)
Um Palácio de Luz eu sem norte...

É tudo tão dif`rente! Essa ilusão
Do tempo que se vive deste lado,
Dilui-se entre o futuro e o passado
E traduz-se num`outra dimensão.

Um segundo, um milénio... quanto tempo
Se passou, afinal, enquanto estive
Diante dessa luz cheia de paz?

Um milénio, por lá, é um momento
Daquilo que por cá se sente e vive.
Um segundo? Um milénio? Tanto faz!


Maria João Brito de Sousa

Um comentário:

  1. Olá amiga! Passando para te desejar uma ótima semana e dizer que adorei o soneto, principalmente o terceto abaixo:

    Um milénio, por lá, é um momento
    Daquilo que por cá se sente e vive.
    Um segundo? Um milénio? Tanto faz!

    Beijos e fiques com DEUS.

    Furtado.

    ResponderExcluir