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terça-feira, 4 de maio de 2010

BEIJO


Bendito beijo em que renasci

Na floresta encantada onde me perdi,

Pequeno beijo engendrado

Entre inocência e pecado

Nos ramos do meu sentir…


Beijo,

Imprevisto beijo a que me prendi

Na floresta privada à espera de ti,

Inútil beijo esboçado

Num começo inacabado

Em que acabei por sorrir…


Beijo,

Insensato beijo em que eu antevi

Esse mundo inventado que percorri,

Beijo tal qual águas puras,

Carícias são diabruras

A que não sei resistir…


Beijo,

Sereno beijo

Que nunca tive

Na floresta encantada onde ninguém vive

Dos sonhos por descobrir,

Beijo,

Impossível beijo

Que nunca entendo

Na floresta queimada a que me não rendo

Nos limites de existir…


Maria João Brito de Sousa - 03.05.2010

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