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sexta-feira, 7 de maio de 2010

NUVEM


Canto forte, o hino que não sei
Na esperança épica do que abracei
Pela glória de uma tenra idade que nunca passei.
Pela honra e devoção desisti de lutar
Pelo amor a quem não consigo consagrar
Pela dignidade que jamais há-de voltar
Cruzo os braços na ilusão de um dia mudar.

E o tempo passa e me ultrapassa
E o sonho já lá vai
E de caneta em punho sou pai
Desta ténue e débil farsa.
Moribundo, morro sou defunto
De coragem para mudar o mundo


JP

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