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sexta-feira, 7 de maio de 2010

MÃE


De tuas mãos, quantos carinhos...
Pensei que durassem a vida inteira,
Que estas mãos seriam meu ninho,
julguei, para sempre a mim prendê-las.

Quanto ingênuo fui, quando criança!
Mal sabia que um dia iriam levá-las...
Quanto tem custado esta lembrança
De jamais poder alcançá-las...

Se soubesses doce mãe querida,
Sem ti, quanto menor ficou a vida,
Quanto maiores ficaram as feridas,

Descerias do céu que te levou
E voltarias ao filho que ficou
Chorando aqui na terra o teu amor!


Ângelo Paraíso Martins

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