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sábado, 24 de julho de 2010

MÃOS DA NOITE


Ausentes caricias
No sangue em lágrimas´
Nem sequer trago teu rosto
Nada me pertence
Nada contemplo como esperança
Pão que o alento desconhece
Envolvendo desejos de criança
Que espreita na janela do vazio
Cabanas de lama
Na margem do adeus
Onde os olhos do amanhã
Percorrem o leito inatinginvel
Com lanternas de silêncio alongando a invernia
Tal o pão do desagrado´
Enquanto todo o sentido gela´preces´
E nada mais resta
As mãos do além sobre o corpo da noite
Pedindo ...consolação

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by Jorge Pereira

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