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quarta-feira, 21 de julho de 2010

SE OS RAMOS BATEM NAS VIDRAÇAS


Se os ramos dão na vidraça
e os choupos estremecem,
é para que em minha mente
chegues devagarinho.

Se as estrelas, na lagoa
alumiam as profundezas,
minha dor se alivia
acalma-se o meu espírito.

E se as nuvens se dissipam
e a lua resplandece,
é para que, de ti,
eu me lembre eternamente.


Mihail Eminesco

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