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sexta-feira, 23 de julho de 2010

A POESIA


Foi a noite calma
Que avisou à alma
Que a poesia é o canto,
Música ardente
Vinda lá do fundo,
Brenhas mais ocultas
Do peito da gente.

A poesia dança
Como leves notas,
Qual doces acordes
Flutuando doces
Num leve voar.

A poesia é chama,
Sentimentos férvidos,
É o cantar macio
Dos brandos riachos...
Orquestra afinada
Dos pássaros da manhã...

A imagem da musa
À luz de penumbra,
O ballet das velas
Nas ondas do mar:
Pobre todo aquele
Cujo peito apaga,
Cuja alma cala
Na mudez do não-sentir.


Barão da Mata

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