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terça-feira, 25 de maio de 2010

MARIA DO FUTURO


Duna branca, lua imensa, Maria deita
nua e branda como as nuvens que a lua enleita.
Duas tranças, uma flor e Maria enfeita
suas mansas curvas cheias que a areia aceita.
Era noite de verão,
vi o amor nascer num sorriso seu.
O luar me convidou,
o mar nos temperou e ela me envolveu…
Nessa rede ela prendeu
minha dor civil, minha solidão.
Nessa rede eu vi nascer minha liberdade.
Tua rede, minha sede,
e o amor te trouxe…
Quero ver o mar salgando teu seio doce…
E em cadeias de amor puro
viver guardado…
Joga areias do futuro no meu passado.


Taiguara

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